A cidade de Mogi das Cruzes contará, até outubro, com 658 câmeras de monitoramento, sendo 210 com tecnologia de reconhecimento facial e 448 voltadas para vigilância geral e identificação de veículos. A iniciativa faz parte do “Smart Mogi”, projeto lançado nesta quinta-feira (18) pela prefeitura, inspirado no sistema “Smart Sampa”, já em operação na Cidade de São Paulo. A repórter do portal Hoje Diário, Ludimila Valadares, acompanhou o evento (assista um vídeo abaixo).
O secretário de Segurança, Gilberto Ito, explicou que o trabalho teve início em agosto, com a instalação de 20 câmeras com reconhecimento facial. Desde então, o sistema já permitiu localizar dez pessoas procuradas pela Justiça. Ele informou que o “Smart Mogi” já está em funcionamento e integrado aos sistemas de segurança da cidade, faltando apenas a finalização da instalação das câmeras restantes.
Durante o evento de lançamento, a prefeita Mara Bertaiolli ressaltou que a segurança pública deve ser uma responsabilidade compartilhada entre Estado e município. Ela defendeu que mães, mulheres e comerciantes precisam ter a garantia de que podem circular pela cidade com tranquilidade, seja ao levar os filhos para a escola, ir ao trabalho ou manter seus negócios.
Em sua explicação sobre o funcionamento do sistema, Gilberto Ito detalhou que as imagens captadas pelas câmeras são comparadas com um banco de dados, e o retorno sobre eventuais mandados de prisão é imediato. Após a confirmação nos terminais da Guarda Civil Municipal (GCM), a abordagem é realizada.
O Smart Mogi também está integrado à Muralha Paulista, sistema da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP). Para garantir o uso responsável da ferramenta, todos os agentes da GCM assinaram um termo de compromisso em relação aos dados compartilhados pelo governo estadual.
Na coletiva de imprensa realizada após o anúncio, a prefeita esteve acompanhada do vice-prefeito Téo Cusatis e do secretário de Segurança. Na ocasião, ela voltou a destacar a importância da parceria com o Estado e defendeu que outras cidades da região adotem sistemas semelhantes de monitoramento com reconhecimento facial.
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