O prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha, tem insistido contra a implantação de um pedágio desejado pelo Governo do Estado de São Paulo e a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) na altura do KM 45 da rodovia Mogi-Dutra.
O governante, junto da deputada federal Renata Abreu, se reuniu com o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia para tratar desse projeto e tentar barrá-lo de acontecer na cidade.
O projeto não previa somente a implantação do pedágio rodoviário, mas algumas melhorias em outras estradas da cidade como a colocação de passarelas para pedestres em alguns pontos de grande movimento na Mogi-Bertioga, na saída da cidade em direção à Baixada Santista, alargamento de alguns pontos da via e outras obras. Ainda assim, o prefeito rejeitou com entendendo que concordar com tais obras poderia ser um pretexto para o início de outras não desejadas.
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“A Artesp e empresas vinculadas ao Estado nos pediram autorização para iniciar as ‘benfeitorias’ de contrapartida e estudo de tráfego na Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga. Não autorizamos porque estaríamos, subjetivamente, concordando com o pedágio, já que as obras seriam contrapartida à sua insalação”, explicou o prefeito.
O prefeito foi questionado se temia que a Artesp recorresse na justiça.
“Podem recorrer à Justiça ou ao Papa. Já avisei que estou na linha de frente nessa luta e que eles terão forte desgaste, se insistirem nisso”, afirmou Caio Cunha.
Em uma postagem recente em suas redes sociais, Caio Cunha foi novamente incisivo e disse que enquanto for prefeito, não terá pedágio na cidade.