A co-vereadora de São Paulo, Paula Nunes (PSOL), concedeu entrevista ao Hoje no Ar, nesta quinta-feira (31). A membra do mandato coletivo da Bancada Feminista na Câmara dos Vereadores da Capital Paulista contou sobre sua trajetória recente na política, sobre representatividade e sobre o desejo de levar uma Bancada Feminista para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), como pré co-candidata a deputada estadual junto a suas companheiras de mandato.
Paula é advogada criminalista, tendo seguido os passos de seu pai, que sempre lhe foi referência. Além disso, é participante em diversos movimentos sociais, engajada na luta pelos direitos das pessoas negras, das mulheres e da comunidade LGBTQIA+. Apesar de toda a participação social, não tinha o desejo de ter um cargo eletivo até o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.
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Em 2020, então, ela, junto com outras companheiras de partido, montaram uma candidatura para um mandato coletivo, chamado de Bancada Feminista. Encabeçada pela professora Silvia Ferraro, o mandato é composto por Paula, Carolina Iara, que é travesti e se identifica como intersexo, Dafne Sena e Natália Chaves, ambas militantes ecossocialistas.
Eleitas com 46.242 votos, foi a sétima candidatura mais votada da cidade. Entre seus projetos, estão a criação de um auxílio vale-gás para mães solo, diante da alta dos preços do gás de cozinha; a criação de um fundo municipal de socorro às pessoas atingidas por enchentes e deslizamentos na cidade de São Paulo; e por fim, uma lei que foi criada em conjunto com a vereadora Erika Hilton, onde foi criado o fundo municipal de combate à fome.
Também teceu duras críticas ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmando que discorda frontalmente da aprovação da reforma da previdência municipal, em novembro de 2021, além da aprovação do aumento do IPTU em 2022 e a discordâncias nas pautas conservadoras defendidas pelo mandatário.
Nunes também criticou a atuação do agora ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmando que o mesmo criou projetos que retiram os direitos dos servidores públicos e disse que a política de privatizações do tucano é negativa para a vida dos paulistas.
Ela também comentou polêmicas como o caso do deputado estadual Arthur do Val (União Brasil) e suas falas sexistas em relação às mulheres da Ucrânia, vítimas da guerra, e também sobre caso do morador em situação de rua que foi agredido após ter sido flagrado com a mulher de um personal trainer.
Por fim, ela falou que junto com a sua companheira de mandato, Carolina Iara, da jornalista Simone Nascimento e da socióloga Mari Souza, serão candidatas a um mandato coletivo na Alesp. A chapa composta somente por mulheres negras visa aumentar a representatividade dentro da Casa de Leis do estado de São Paulo.
O Hoje no Ar é o programa de entrevistas do Grupo Hoje de Comunicação. Ele é transmitido ao vivo todas as quintas-feiras, às 19 horas, pelo apresentador Osmar Wang.
Veja a entrevista completa de Paula Nunes, abaixo.
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