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“Além da eleição: o ato democrático no poder público”, por Alex Santos

Ao receber o convite do Grupo Hoje de Comunicação para me tornar um colunista fixo no portal, refleti sobre a importância e a necessidade de falarmos sobre Política.
Sim! Quando tratamos de política, muitos pensam em campanhas e votações, por exemplo. Ou seja, no processo eleitoral. Contudo, quero trazer aqui, ao longo das semanas, ideias e trocas sobre o exercício da política em nosso dia a dia, em suas influências para o bem comum e ainda a importância do seu uso correto para a transformação de uma cidade, de um Estado e de um país.
Dito isso, começo meu primeiro artigo falando sobre Democracia.

Nos últimos anos, um tema que esteve em alta é a importância da democracia na nossa vida e a forma como o poder público pode estabilizá-la. Dentro disso, o que um órgão público pode fazer em prol deste, que é o maior bem que uma sociedade detém?

Primeiramente, o direito à democracia passa pelo ir e vir de pessoas e opiniões, desde que estas não interrompam ou ofendam o bem-estar do próximo.
Dentro deste cenário, um órgão público tem como dever proteger essa condição com a elaboração de políticas de inclusão que privilegiam a equidade entre homens, mulheres, crianças, idosos e outros públicos.

E, para garantir tais condições, a construção da democracia passa diretamente pela participação e integração do povo nos atributos e decisões que são de interesse público. Então, naturalmente, um dos caminhos da preservação e da plena continuidade desta é a transparência.

Exemplificando a circunstância: digamos que uma rua importante do seu bairro precise ser interditada por um dia para realização de um serviço de manutenção que traria múltiplos benefícios à região. Para garantir o bem-estar social e a interferência mínima do já citado ir e vir da população, é importante que a explicação sobre esse trabalho seja clara e objetiva, afinal, o transtorno de uma via é um ponto delicado, mas é momentâneo e tem a finalidade de trazer um importante avanço aos residentes do ponto em questão.

Neste sentido, cabe ao poder público explicar e mediar as razões por trás desta novidade, podendo ser um diálogo com associações de moradores ou com alguma liderança da área. Em outras palavras, este é um exemplo prático de aplicação da democracia enquanto ferramenta além do “votar em um candidato”, sendo um de múltiplos exemplos de proximidade com a população, o que inclui também a busca por avanços para todas as zonas, atendendo demandas para diferentes públicos de forma que a igualdade de condições seja a mais próxima possível.

Em suma, a administração pública e a população devem trabalhar juntas para garantir não apenas a preservação da democracia, mas, de forma natural, o avanço e o progresso do espaço público, seja esta uma cidade, um Estado ou um país.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)