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“Constância na fé e na esperança”, por Padre Claudio Taciano

As situações e adversidades da vida, se suportadas, lançam luzes sobre nosso caminho. Ninguém nasce sabendo tudo, vamos aprendendo ao longo do tempo. A perseverança ajusta a disciplina e favorece o conhecimento. Não adianta fazer muito e não terminar nada. É jogar energia fora! Toda e qualquer boa construção se inicia e se estabiliza nos fundamentos, passa vento, sol e chuva, mas esta se mantém.

O fundamental de qualquer caminho é saber o que se quer; depois, amar o que se escolhe e, por fim, lançar-se de corpo e alma. Sem entrega, não há conquista, sem paixão, não há realização. Consultar a consciência, separar e ajustar as coisas, é parte do processo. Sem manutenção, nada funciona por muito tempo.

Perseverar é também ceder, reavaliar e consertar. Aquele que sabe tudo, que ignora muitos e não volta atrás, está fadado à solidão e à ruína. Sem evolução e transformação, não há integração e vida. A natureza nos mostra isso; algumas plantas morrem na aparência durante o inverno para ressurgirem na primavera. É um tipo de páscoa: morrer para viver. Morrer para as nossas razões, para nossa altivez e para nossa vaidade para crescermos naquilo que verdadeiramente importa.

Eu não vou dizer que a aparência não é importante, a natureza que a diga, mas não é essencial. A bela árvore só existe por causa de suas raízes. Assim sendo, cultive o que você tem de melhor e corte aquilo que te traz peso e dano. Nascer é um processo contínuo e permanente. Nascemos para muitas coisas e morremos para tantas outras. A nossa existência é o intercâmbio, o diálogo desses dois mundos, desses dois lados.

Não tenha receio de descer para depois subir, de diminuir para aprender a crescer. É morrendo que se vive, é perdendo que se aprende o valor reencontro. Deus vos abençoe!