A vereadora suzanense Gerice Lione foi responsável pelo envio de uma emenda impositiva no valor de R$ 31 mil, que possibilitou a compra de dois fuzis que serão disponibilizados para a Guarda Civil Municipal (GCM) de Suzano. O anúncio da compra dos novos equipamentos foi feito durante a Audiência Pública da Secretaria de Segurança Cidadã na Câmara de Vereadores.
O envio da emenda da vereadora foi motivada pelo entendimento de que, para prestar apoio devido para as forças de segurança, a GCM deve estar melhor armada. “A GCM de Suzano já se consolidou como um importante apoio para a Polícia Militar e Polícia Civil de Suzano. Ela cumpre o papel que está previsto no artigo 144 da Constituição Federal que o Estado não consegue realizar sozinho. Não é de hoje que a criminalidade está com armamento pesado. As forças de segurança precisam estar melhor equipadas para proteger a população”, explicou.
“Foi justamente pensando na segurança da nossa população que eu destinei esta emenda impositiva para a compra dos fuzis, munições e para o curso de habilitação”, continuou.
Gerice ainda explicou que nem todos os agentes usarão fuzis, mesmo com a compra de novos equipamentos. Segundo ela, hoje, dos 175 guardas, 20 são habilitados. “Na última audiência pública realizada pela Comissão Permanente de Segurança Pública, que eu presido, o secretário da pasta deixou claro que serão habilitados os agentes que atuam nas unidades especiais da GCM. Tudo será feito de maneira estudada”, disse.
Ela ainda destacou que as armas terão caráter preventivo. “A função desse tipo de arma adquirida pela Prefeitura é mais preventiva, pois os criminosos, ao terem conhecimento de que a cidade pode fazer frente ao poder de fogo deles, são desestimulados a tentarem agir em Suzano e seus arredores. Eu confio na GCM de Suzano e tenho certeza de que esses armamentos serão de extrema importância para aumentar a segurança da nossa cidade”, destacou.
O decreto número 10.630 de 12 de fevereiro assinado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro flexibilizou a permissão de aquisição a calibres antes restritos a instituições de segurança pública, incluindo esses servidores públicos.
Desde então, o número de cidades que compraram fuzis para o uso de suas guardas civis aumentou. Municípios como São Paulo gastaram mais de R$ 400 mil em fuzis e carabinas. Guarulhos e Atibaia também adquiriram os equipamentos para suas GCMs. Cidades de outros estados também fizeram as aquisições com a justificativa de reforçar o armamento de suas guardas.
Segurança Pública
A vereadora tem como propósito investir mais na segurança do município na continuidade de seu mandato como parlamentar em Suzano. Na opinião dela, o efetivo policial deveria ser maior na cidade e isso poderia ser feito por meio da Diária Especial por Atividade Complementar (DEAC). “Eu defendo que Suzano tenha a DEAC. É a atividade delegada (que a Polícia Militar realiza) para a GCM. Isto é, nos seus dias de folgas, os agentes atuariam como apoio para quem está de escala. Uma maneira rápida para termos mais guardas municipais nas ruas”, afirma.
Ela disse que o programa seria uma solução prática para o problema dos efetivos policiais, que não são responsabilidade do município, mas sim do Governo Estadual. “Eu sou policial militar reformada e, pela minha experiência, sei que a questão do efetivo é algo que leva tempo para ser resolvido. Há a demora de se abrir concurso público, depois tem todas as etapas do edital, cursos para formação do agente. Por isso defendo o programa”, ressaltou.
Por fim, ela destacou que o próximo um ano e meio de mandato será muito dedicado à Segurança Pública, como tem sido desde que assumiu sua cadeira no Legislativo. “Meu principal projeto é continuar trabalhando por Suzano, todos os dias. Em relação à Segurança Pública, garanto que destinarei emendas impositivas para ajudar ainda mais essa área. Como vereadora, acredito que seja uma das principais contribuições que posso efetivamente fazer”, disse.
“Meu gabinete está de portas abertas para todos os agentes de segurança de Suzano, sejam da GCM, da Polícia Militar ou da Polícia Civil”, finalizou.
