Hoje acordei de uma forma mais reflexiva. Tinha uma ideia diferente para o texto desta semana, mas senti um “estalo” e decidi falar sobre saúde mental, comentando um pouco sobre a minha experiência.
Se você sente que as coisas andam pesadas demais e/ou que não consegue resolver um determinado problema, não precisa lidar com isso sozinha (o).
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Espero que você saia mais leve deste texto e encontre a solução que procura. Boa leitura!
O dia em que eu descobri o problema
Em uma noite de sábado, liguei meu carro e estava pronta para dirigir. Estava com o meu noivo (na época, ainda namorado) e faria o trajeto da casa dele para a minha.
Cerca de uns três minutos depois, comecei a passar mal.
Me deparei com aqueles sintomas infelizmente “comuns”: tremedeira, coração disparado, visão turva e uma vontade enorme de chorar.
Nos dias seguintes, não queria mais dirigir, o que atrapalhava demais a rotina de quem precisava advogar.
Aos poucos, percebi que a minha vida estava travando por conta dessas sensações.
Foi aí que descobri que não dava pra resolver sozinha.
O depois
Seguindo um conselho da minha tia, me deparei na primeira consulta com uma psicóloga. Cheguei lá com a queixa de que estava assustada com o trânsito e que não conseguia dirigir.
Em algum tempo, descobri que sofria com crises de ansiedade e que uma série de fatores desencadearam isso: novos desafios profissionais, um período de luto que não consegui viver, questões do passado mal resolvidas e mais uma infinidade de questões.
Através da terapia, entendi o quanto eu estava sendo dura comigo mesma, ao pensar que não conseguir “dar conta de tudo” era ser fraca.
Mais do que isso: descobri, ao longo dos anos que, para viver e empreender bem, precisamos estar bem, antes de qualquer coisa.
Precisamos estar aqui, vivendo um dia de cada vez.
Seguindo em frente…
Existem algumas formas de reavaliar a nossa rotina, pessoal e profissional, e fazer as coisas funcionarem de forma mais leve, por exemplo:
- Identificar o que é nossa responsabilidade e o que estamos tomando a frente sem necessidade. Isso vale para os setores da empresa ou as tarefas de casa;
- Entender que ajudar e tirar a responsabilidade do(a) outro(a) são coisas diferentes;
- Aprender que a organização é uma arma valiosa. No meu caso, percebi que viver a minha rotina na correria desencadeava picos de ansiedade, então comecei a trabalhar para evitar isso;
- Evitar levar certas coisas para o “pessoal”. Na verdade, são raras as coisas que “são feitas” para despertar uma reação na gente. A técnica de “respirar fundo e refletir” antes de momentos críticos é muito importante. E nos momentos “light” também;
- Delegar funções. Sim, eu sei que você conhece bem a sua empresa e que quer o melhor para ela. Nem por isso você precisa fazer tudo, pelo contrário.
É claro que algumas situações dependem de outros pontos além da saúde mental, mas acredite: ela é o ponto de partida para qualquer resolução que você precisa, no seu negócio e na vida.
E como eu disse: você não precisa descobrir todas as soluções sozinha(o). Um profissional especializado pode te ajudar a entender como lidar e resolver cada problema, sem o peso que a gente costuma colocar em nossos ombros.
Por isso, na dúvida, busque um(a) psicólogo(a)! Tudo ficará bem.
Bom trabalho e até semana que vem!
E aí, você tem alguma dúvida que gostaria de ver respondida aqui na coluna?
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Aproveite e conheça meu trabalho em www.rebekaassis.com.br.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)