A Prefeitura de Mogi das Cruzes solicitará o cancelamento da audiência pública realizada pela Agência Reguladora de Serviços de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) no dia 28 de agosto.
A audiência teve como foco a instalação de pedágios nas rodovias Pedro Eroles (SP-88), a Mogi-Dutra e Dom Paulo Rolim Loureiro (SP-098), a Mogi-Bertioga, na região da cidade de Mogi das Cruzes.
Durante o evento, o prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha, se opôs veementemente à ideia, referindo-se à proposta como “absurda”, argumentando que não traria benefícios para o município ou região.
Cunha também reforçou que a audiência deveria ter ocorrido em Mogi das Cruzes, um pedido que não foi atendido pela Artesp.
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O prefeito destacou que Mogi das Cruzes contribui com 17% da receita da área coberta pelo projeto do Governo do Estado (aumentando para 27% se incluídos Arujá e Bertioga). No entanto, o retorno investido na concessão para o município seria de apenas 0,5%, destinado à duplicação de 1,5 quilômetro da Estrada do Evangelho Pleno, totalizando um investimento de R$ 20 milhões.
Adicionalmente, Caio CInha apontou que Mogi das Cruzes fornece 27% dos insumos para a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Embora Itaquaquecetuba vá receber um entreposto de alimentos, isso não faria grande diferença.
O motivo é que, para acessar a cidade, ainda seria necessário pagar o pedágio, a menos que o Governo do Estado reconsidere sua posição.