Gritos e agressões se ouvem e se avizinham nas cidades e nos sertões, nos casebres e nas mansões.
Essa é a realidade dos que foram feitos a imagem do divino Criador. A culpa não é de Deus mas é da rebeldia daqueles que quiseram um dia ser mais do que o criador.
O orgulho é um problema que mata o que ele enlaça. Confunde e atrapalha até o de fé intacta.
Comprometendo as orações dos religiosos tristões. Que longe das instruções, vivem presos a ilusões. E nas desilusões vão sofrendo pressões que devasta os corações.
A perseguição e a injustiça do orgulhoso nos ensinam Que até a oração, que se torna presunçosa, na verdade incomoda e fica presa ao coração, independente da intenção. Desse modo, nem mesmo o Altíssimo a leva em consideração.
A multidão fervorosa, que reza e implora, nem sempre se incomoda com a dor dos filhos seus. Não é malevolência, pois ela busca decência, mas fica anestesiada pela falsa pregação.
A queda não é seletiva, incomoda e ensina que a imperfeição é inerente a cada irmão. O ateu e o fiel concordam até no papel, que a humildade e a fraternidade geram a irmandade, um tipo de familiaridade que chega até ao céu.
O orgulho quando sobressai, a verdade trai, a dignidade cai.
O orgulhoso insiste, pensando não ter deslize. Inveja, incomodado, a alegria e a paz daquele que um dia fora injustiçado.
Amém.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)
