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“Eclipse”, por Luci Bonini

Nesta última semana tivemos muitas datas importantes: nosso feriado nacional em honra à Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida; tivemos nesse mesmo dia, o Dia das Crianças, em seguida no dia 15, comemorou-se o Dia dos Professores e entre esses feriados, no dia 14, ocorreu o Eclipse Solar Anular.

O eclipse solar anular, que alguns preferem chamar anel de fogo, escureceu os céus sobre partes do oeste dos EUA e da América Central e do Sul. No Brasil, numa estreita faixa das regiões norte e nordeste.

Esse fenômeno se dá da seguinte maneira: à medida que a lua se alinha precisamente entre a Terra e o sol, ela apaga tudo, menos a borda externa do sol, por isso anel de fogo! Uma borda brilhante e ardente aparecerá ao redor da lua por até cinco minutos, impressionando os observadores do céu.

Pelos resultados, muitas fotos impressionaram pela beleza, ou no céu límpido, ou tingindo de dourado as nuvens, ou ainda, já o Sol e a Lua se distanciando, deixando-se ver apenas a metade de cada um.

Um lindo fenômeno, que pelo estardalhaço da mídia, me fez refletir muito sobre o que sabemos de astronomia, o que conhecemos do céu que vemos de dia ou de noite, não faz diferença.

Esses dias me surpreendi com várias notícias sobre o nosso sistema solar. Descobri por exemplo que Júpiter estava alinhado com a terra, e olhando para o céu, com um aplicativo que me diz quais astros eu vejo, identifiquei Júpiter de primeira, uma experiência muito interessante. Com o mesmo aplicativo, identifiquei algumas estrelas, cujos nomes eu já conhecia, pois algumas delas trazem seus nomes de deuses gregos, outras estão em constelações famosas.

Descobri há algum tempo, também, que o telescópio James Webb, lançado em 2021, numa parceria entre a NASA – agência espacial norte-americana, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadense (CSA), descobriu uma galáxia que pode ser mais velha do que o universo! Como assim?

Na verdade, a observação feita por este telescópio com relação ao brilho desta galáxia pode dizer que o universo é mais antigo do que se estabeleceu com a teoria do Big Bang, ou grande explosão.

Segunda a teoria do Big Bang, nosso universo teria mais ou menos 13,7 bilhões de anos, mas se o James Webb estiver correto, nosso universo pode ter até 26,7 bilhões de anos.

O que isso significa para mim? Pensei muito! E cheguei à conclusão de que o tempo só existe, dessa forma –  dias, meses e anos –  aqui na Terra. É uma convenção que fizemos, e a gravidade da Terra fez com que nosso tempo fosse percebido dessa forma e alguém resolver dividir a rotação da Terra em minutos, horas, dias, meses e anos.

Resumindo: se o universo tem 13,7 ou 26,7 bilhões de anos, não vai fazer muita diferença para mim, mas tudo bem… a vida continua!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)