Há exatamente um ano, em 8 de janeiro de 2023, a democracia foi abalada pela invasão de importantes prédios públicos, em Brasília, por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Insatisfeitos com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva à presidência, esses indivíduos atacaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), causando extensos danos.
O ataque começou por volta das 15 horas, com a invasão do Congresso Nacional, após o grupo romper o cordão de isolamento policial. Pouco depois, uma segunda onda de manifestantes atacou o STF, sem ser contida pela Polícia Judiciária.
Os invasores agiram de forma coordenada, entrando simultaneamente por diferentes pontos do edifício.
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Dentro do STF, a destruição foi extensa. Vândalos quebraram janelas, obras de arte, uma réplica da Constituição de 1988, além de danificarem o sistema elétrico e causarem um princípio de incêndio. O plenário e a sala privativa dos ministros foram totalmente devastados.
A situação foi controlada apenas com a chegada do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, que utilizou um veículo blindado para retirar os invasores.
Um ano após esses eventos, as condenações foram significativas. Dos mais de 2 mil detidos, 66 permanecem presos, implicados na incitação, financiamento e execução dos atos.
As medidas cautelares aplicadas aos demais incluem uso de tornozeleira eletrônica e proibição de saída do país.
Até o momento, 25 indivíduos foram condenados pelo Supremo, com penas variando de 10 a 17 anos. Eles respondem por crimes graves, incluindo associação criminosa armada e golpe de Estado.
Em contrapartida, cerca de 1,1 mil investigados terão a oportunidade de optar pelo acordo de não persecução penal (ANPP), evitando denúncias pela Procuradoria-Geral da República. Este acordo, contudo, não se aplica aos envolvidos diretamente na invasão e depredação.