“Bem-vindos a 2024!”, por Padre Claudio Taciano

Queridos irmãos e irmãs, neste primeiro texto de 2024, quero saudar os responsáveis, leitores, e seguidores desta página e desejar-lhes saúde e paz, bem como um ano repleto de conquistas e de boas notícias.

Estamos no início de um novo ano e é sempre saudável termos esperança e boas expectativas, ainda que os problemas e as preocupações atravessem os anos e continuem, mesmo em época de confraternizações.

Precisamos nos atentar a tudo que faz bem para a nossa alma e coração. O pessimismo e o desânimo, que por vezes querem pegar carona na nossa caminhada, apagam as luzes que iluminam nossa estrada. Precisamos ser mais fortes e esperançosos mesmo nos momentos tensos e atribulados. Para tanto, não consultemos nossos medos e que não deu certo, mas tudo que aconteceu de bom e nos impulsionou.

As batalhas fortalecem nosso caráter e aprimoram nossas habilidades. A fé que professamos não é uma inclinação irracional e egoísta. As nossas escolhas podem nos arruinar, mesmo se tivermos uma fé gigante, ou seja, a fé cresce e amadurece quando o nosso coração e a nossa razão, percebem o próximo não como um estranho, mas como um irmão. Sem fraternidade não há fé verdadeira. As guerras e as atrocidades que assistimos, hoje e no passado, no fundo nascem da injustiça, da ganância e do egoísmo. O mal se alimenta e bebe do lodo da injustiça e da perversidade. Então, quando o ser humano se propõe a ser instrumento de paz, na sua essência ele está buscando a justiça e a fraternidade.

Por isso queridos, neste primeiro texto do ano, convido-os a não perderem a esperança! Não alimentem rixas e ressentimentos, mas bons sentimentos. Concluo esta singela mensagem com um trecho do texto sobre a paz do Papa Francisco escrito em 2023, o qual invoca a realça a intercessão da Mãe de Jesus:

“Mãe, abri frestas de luz na noite dos conflitos. Vós, morada do Espírito Santo, inspirai caminhos de paz aos responsáveis das nações. Vós, Senhora de todos os povos, reconciliai os vossos filhos, seduzidos pelo mal, cegados pelo poder e pelo ódio. Vós, que estais próximas de cada um, encurtai as nossas distâncias. Vós, que tendes compaixão de todos, ensinai-nos a cuidar dos outros. Vós, que revelais a ternura do Senhor, tornai-nos testemunhas da sua consolação. Mãe, Vós, Rainha da Paz, derramai nos corações a harmonia de Deus. Amém.”

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)