“Decálogo da paz interior”, por Padre Claudio Taciano

A oração no início é no fim do dia, faz-nos conceber o dia como um verdadeiro dom de Deus. Ela desperta a nossa consciência para a gratidão e a mansidão. Coroa o dia e fortalece a esperança.

Exercitar os pensamentos positivos. Isso faz bem à mente e ao corpo. O pessimismo nos fragiliza, diminui nossa visão de mundo e dificulta a convivência. Não se trata aqui de fugir do que é negativo, mas de encontrar sentido, até aonde, aparentemente, não há sentido. O mal é uma estrada que nos levar a lugar nenhum, e começa com um singelo e inofensivo pensamento ruim.

Fraternidade. Quem pensa somente em si, empobrece seu viver e seu conviver. A caridade gera sabedoria, estabilidade emocional e boa intuição. Ou seja, faz bem.

Estudo. O conhecimento que transcende a sala de aula faz parte da natureza humana. Conhecer é próprio do ser humano. Quem se fecha no seu mundo, nas suas certezas e não se renova, fica pra trás.

Trabalho. Todos temos dons para oferecer. Independentemente, da questão econômica fazer o que gosta é gratificante. O ser humano, não nasceu para ficar parado, esperando a solução cair do céu, ele é um ser em atividade, em movimento.

Suportar as contrariedades. As dificuldades moldam a personalidade da pessoa, fortalece o caráter e ajuda a amadurecer. Quem não escuta opinião divergente, quem não aceita a derrota. Não está preparado para as grandes responsabilidades, muito menos para a vitória.

Humildade. O mundo não gira em torno de nós, o tempo passa rápido e o nosso tempo de vida é curto. A humildade, diferente do orgulho, abre muitas portas. Valorize o outro.

Amar. Não nascemos para odiar nem para fazer mal. O ódio e a má intenção arruínam nossa vida, comprometem nossa saúde e tiram a nossa paz.

Perdoar. O ressentimento crônico nos leva a falência psicológica, causam confusão e revolta na consciência e no coração. Perdoar é o “elixir” da vida nova.

A fé. Existimos por bondade e vontade divina. Sem fé a nossa vida se torna incompleta e frustrante. Cremos não para fugir do que somos, do que sabemos e do que vemos. Cremos para aprofundar a verdade acerca de tudo que nos envolve. Cremos para agradecer. Cremos para aprender a viver e conviver com os irmãos e irmãs sob o olhar do Criador.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)