Nesta terça-feira (18), aconteceria o júri popular do ex-policial militar Fernando Cardoso Prado de Oliveira e do policial militar Vanderlei Messias de Barros no Fórum de Brás Cubas, em Mogi das Cruzes. No entanto, o julgamento foi remarcado para o dia 27 de novembro devido à ausência de uma testemunha, o que ocasionou o cancelamento.
Na nova data, os dois serão julgados novamente pelos assassinatos de Rafael Augusto Vieira Muniz e Bruno Fiusa Gorrera, mortos em 24 de setembro de 2014, no Jardim Camila. Em fevereiro de 2019, eles já haviam sido levados a júri popular pelo crime, mas foram absolvidos.
Após o recurso da acusação, o julgamento realizado naquele ano foi cancelado e precisará ser refeito.
O julgamento realizado em fevereiro marcou a segunda vez que Cardoso enfrentou o tribunal. Anteriormente, ele havia sido absolvido em outubro de 2018 das acusações pela morte do jovem Matheus Aparecido da Silva e pela tentativa de homicídio de Rodrigo Matos de Camargo de Souza Lima, ocorridas durante as chacinas de 2013 e 2015, em Mogi das Cruzes.
Os ataques resultaram na morte de 26 jovens entre 2013 e 2015. No entanto, em agosto de 2019, Cardoso e Messias foram novamente levados a júri e condenados.
Cardoso recebeu pena de 132 anos e cinco meses de prisão por seis homicídios dolosos, três tentativas de homicídio e associação criminosa, sendo demitido da Polícia Militar em fevereiro de 2018 “pelo bem do serviço público”, conforme publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Messias, por sua vez, foi condenado a 85 anos e nove meses de reclusão por três homicídios e duas tentativas de homicídio.
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