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“Terremotos”, por Luci Bonini

No dia 28 de março, um terremoto de magnitude 7,7 atingiu Mianmar, deixando em torno de 3 mil de mortos e milhares de feridos. O tremor também foi sentido na Tailândia, onde um arranha-céu em construção caiu e na China. Outro terremoto de magnitude 7 atingiu a costa de Tonga, com risco de tsunami que acabou não ocorrendo.

Um terremoto é um fenômeno que ocorre quando duas placas tectônicas da crosta terrestre deslizam repentinamente uma sobre a outra ao longo de uma superfície de fratura conhecida como falha. Esse movimento abrupto libera energia armazenada na forma de ondas sísmicas, que irradiam para fora da fonte e fazem o solo tremer. Essa explicação que a ciência nos dá não deixa as coisas muito claras, mas fui buscar mais informações.

A teoria da tectônica de placas ensina que a crosta terrestre e a parte superior do manto são compostas de várias placas grandes e rígidas chamadas placas tectônicas. Essas placas estão em movimento constante, embora lento, deslizando umas sobre as outras, colidindo ou se afastando. Os limites onde essas placas se encontram são conhecidos como limites de placas, e essas zonas são caracterizadas por inúmeras falhas. Uma maioria significativa dos terremotos do mundo ocorre ao longo dessas falhas situadas nos limites das placas. As bordas dessas placas tectônicas são frequentemente ásperas, fazendo com que fiquem presas devido ao atrito enquanto o resto da placa continua seu movimento. Essa resistência leva a um acúmulo gradual de estresse dentro da crosta terrestre. Quando o estresse acumulado finalmente supera as forças de atrito, as placas repentinamente deslizam ou “descolam” ao longo de uma falha, liberando a energia armazenada como ondas sísmicas que se propagam pela Terra.

A energia liberada durante um terremoto viaja pela Terra na forma de ondas sísmicas. Essas ondas irradiam para fora da fonte do terremoto, o hipocentro, em todas as direções, muito parecidas com ondulações que se expandem na superfície de um lago quando uma pedra é jogada nele. Uma vez um terremoto no Chile de magnitude 9 e alguma coisa, mexeu com o norte do planeta, ou seja, a terra inclinou uma média de 1 grau se não me falha a memória.

Não existe, então, uma forma de prevenir terremotos, eles acontecem porque nada no universo é estático. Como disse Camões: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o Mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades.”

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal HojeDiario.com).