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Nervosinha: mulher é presa com 2,9 kg de drogas em Itaquaquecetuba e, após chamar policiais de ‘vermes’, grita e danifica cela de delegacia em Suzano

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta sexta-feira (06), uma mulher de 34 anos em flagrante por tráfico de drogas durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em uma residência no bairro Vila Sônia, em Itaquaquecetuba. Durante a abordagem, ela se exaltou, ofendeu os policiais chamando-os de “vermes” e, já no 2º Distrito Policial de Suzano, gritou, xingou e danificou a porta da cela onde foi mantida.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.), a ação foi motivada por uma investigação em curso por tráfico de drogas. A entrada na casa foi feita de forma forçada, diante do receio de fuga e para garantir o cumprimento da ordem judicial.

Durante as buscas, os policiais encontraram 1.700 porções de cocaína (1.122 gramas) e 880 porções de maconha (1.858 gramas), embaladas em sacos plásticos transparentes. Também foram apreendidos dois celulares danificados, um notebook com carcaça quebrada, uma balança de precisão, uma bobina de sacos plásticos, um caderno com anotações suspeitas e uma bolsa usada para guardar os materiais.

Ainda segundo o B.O., a mulher foi encontrada dormindo em um dos cômodos do imóvel e, ao ser acordada pelos policiais, reagiu de forma agressiva, com xingamentos e resistência à prisão. Foi necessário o uso de algemas para contê-la.
Na delegacia, ela continuou exaltada, gritando, xingando e batendo na porta de aço da cela de triagem, que ficou danificada. A polícia requisitou perícia para registrar os danos.

Além das drogas e dos objetos, os policiais encontraram um jabuti no mesmo cômodo onde os entorpecentes estavam armazenados. Como a suspeita não apresentou qualquer documentação que comprovasse a posse legal do animal silvestre, ele foi encaminhado ao Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM) de Suzano.

A Polícia Técnico-Científica confirmou, por laudo pericial, que as substâncias apreendidas eram cocaína e maconha, ambas classificadas como entorpecentes proibidos pela Anvisa. A mulher alegou que os entorpecentes não lhe pertenciam e disse que causou os danos à cela por frustração.

Com base na grande quantidade de drogas, nos antecedentes criminais da suspeita e na forma como o material foi encontrado, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva, alegando risco à ordem pública e possibilidade de reiteração criminosa.

Ela foi encaminhada para a Cadeia Pública de Itaquaquecetuba, onde permanecerá à disposição da Justiça.