A empresa Suzano S/A, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir de eucalipto, destina mais de 133 mil hectares no Estado de São Paulo à conservação da biodiversidade. Por meio do manejo sustentável, a empresa identificou 26 espécies ameaçadas de extinção em 2023, incluindo aves como o bicudinho-do-brejo-paulista, o corocoxó e o pica-pau dourado, além de mamíferos como o bugio-ruivo, o sagui-da-serra escura, o gato-do-mato-pequeno, a jaguatirica e o tamanduá-bandeira.
Essas espécies foram registradas através do Plano de Monitoramento da Biodiversidade, que visa gerenciar os monitoramentos realizados nas Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs) da Suzano S/A. Ao todo, foram catalogadas 308 espécies da fauna silvestre, sendo 250 aves, 26 mamíferos, 27 anfíbios e cinco répteis.
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Entre as estratégias de sustentabilidade adotadas, a Suzano S/A. utiliza uma técnica de plantio que intercala áreas de eucalipto com áreas naturais protegidas, favorecendo a conservação dos ecossistemas e a reprodução da fauna e flora.
A Casa da Floresta, parceira da Suzano S/A. há mais de 23 anos, desempenha um papel crucial no monitoramento da fauna e flora. Nos últimos dois anos, registrou grandes mamíferos dispersores de sementes, como a anta, além de predadores de topo de cadeia, como a onça parda e a jaguatirica.
Os monitoramentos realizados pela Casa da Floresta incluem mamíferos, aves, anfíbios, répteis e vegetação nativa, utilizando métodos específicos para cada grupo. Para os mamíferos, são instaladas armadilhas fotográficas em pontos estratégicos e realizadas transecções de pegadas.
O monitoramento de aves é feito por pesquisadores que escutam e observam as espécies em pontos estratégicos.
Para répteis e anfíbios, a busca é realizada ao longo de um percurso para determinar o número de exemplares. Na flora, são instaladas parcelas permanentes onde as árvores são medidas e identificadas.