Pamela Christina Soares do Nascimento é mãe da pequena Heloísa Vitória, de 6 anos, moradoras de Jardim Brasil, no distrito de Palmeiras, em Suzano. Quando nasceu prematura com 27 semanas, a Helô, como é chamada, ficou na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por quatro meses. Devido a diversas complicações, foi descoberta uma paralisia cerebral na menina, que comprometeu parte de sua locomoção, que só pode ser assistida por meio de equipamentos caros demais para a família. Por isso, sua mãe decidiu fazer uma vaquinha para arrecadar o dinheiro.
Segundo Pamela, a paralisia foi descoberta com ainda 11 meses de idade da garota. “Descobrimos a paralisia cerebral quando ela tinha 11 meses. No seu tempo na UTI ela teve diversas complicações, como sopro no coração, sangramento no estômago, nas glândulas e até no cérebro. Ela precisou tomar bolsas e bolsas de sangue, seu braço quebrou, ela perdeu a visão de um olho. Muitas coisas acontecera nesse tempo”, disse.
Hoje com 6 anos, Helô murmura algumas palavras, mas ainda tem dificuldades para andar, dependendo de cadeira de rodas. “Mas isso não impede a vontade dela de se tornar independente. A força dessa pequena é incrível. Ela consegue usar o andador e dar alguns passos”, contou.
Atualmente, a menina passa por um tratamento em Guarulhos, passando por sessões de fisioterapia, dentista, fonoaudióloga e psicóloga, levada por seu pai e por sua mãe. Seus outros médicos são em Mogi das Cruzes.
Para intensificar o tratamento, com até mesmo esperança de reabilitação, ela precisa de diversos equipamentos para a fisioterapia: duas órteses, uma para os pés e outra para o joelho, e uma cadeira de banho adaptada para a necessidade dela.
Órteses são aparelhos de uso provisório que permitem alinhar, corrigir ou regular uma parte do corpo. O equipamento será usado para dar estabilidade enquanto ela fica em pé no andador e para impedir que suas pernas atrofiem. Ela também utilizará o outro aparelho como uma tala, para usar durante o sono, para não sofrer o encurtamento da perna. Os aparelhos também ajudarão nas sessões de fisioterapia, auxiliando no tratamento para garantir uma postura melhor enquanto Helô aprende a andar.
Pamela também irá comprar uma banheira para o banho, que vai permitir uma maior segurança, conforto, tanto para a menina quanto para a mãe. “Esses equipamentos sempre serão necessários na vida dela para ajudar no tratamento, dando uma grande esperança na reabilitação”, afirmou.
O alto preço dos acessórios motivou a família a buscar alternativas para a compra. A ideia de fazer uma vaquinha veio da fisioterapeuta de Helô, quando disse que o SUS (Sistema Único de Saúde) até disponibilizaria, mas poderia demorar até anos para terem acesso aos equipamentos, e a família não poderia perder tempo. “Esses acessórios são de extrema necessidade. Quanto mais tempo ela ficar sem, pior será para a reabilitação”, explicou.
Por fim, Pamela fez um apelo a todos aqueles que se disponibilizarem a ajudar. “Meu pedido de ajuda é para pessoas abraçarem essa causa! Heloísa tem uma enorme vontade de viver e ser independente. É lindo. Ela é muito esforçada. Infelizmente esses acessórios são muito caros, mas a Heloísa tem uma grande chance de andar e precisamos aproveitar essa chance. Eu, como mãe, faço e farei o que estiver dentro do meu alcance para conseguir o que minha filha precisa”, finalizou.
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