Elize Matsunaga, que ficou conhecida nacionalmente após ser pressa por assassinar e esquartejar seu marido Marcos Kitano Matsunaga, se tornou motorista de aplicativo. Ela está fora da prisão desde 2022, quando progrediu para o regime aberto, cumprindo o resto de sua pena em liberdade.
A informação foi dada pelo jornalista e escritor Ulisses Campbell, autor de livros e de uma biografia da ex-detenta “Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido”, em publicação no perfil Mulheres Assassinas.
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Ela tem atuado na cidade de Franca, onde mora desde que saiu da penitenciária feminina de Tremembé. Segundo Campbell, ela usa seu nome de solteira Elize Araújo Giacomini e trabalha num Honda Fit, atuando em três aplicativos diferentes. Sua avaliação média é de 4,8.
Também montou um pequeno ateliê de costura, onde confecciona roupas para pet. Elize é bacharel em direito, formada também em contabilidade e técnica de enfermagem e recebeu descontos na sua pena por trabalhar e estudar na prisão.
O crime
Em maio de 2012, Marcos Matsunaga foi morto em seu apartamento, na Vila Leopoldina, em São Paulo. Ele era um dos herdeiros da empresa de alimentos Yoki e, segundo a investigação, Elize cometeu o assassinato por suspeitar que ele a traía.
Marcos foi morto com um tiro na cabeça e depois teve seu corpo esquartejado, colocado em sacos e levado no porta-malas do carro da esposa. As partes foram pouco a pouco espalhadas em áreas verdes da região metropolitana de São Paulo.
Durante a investigação, Elize confessou o crime. Ela foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão. Em 2019, o Superior Tribunal de Justiça diminuiu a pena para 16 anos e 3 meses. A mulher cumpriu 10 anos em regime fechado até progredir para o regime aberto.
(Com informações do portal Metrópoles e do jornal O Estado de São Paulo)
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