A rede de supermercados Atacadão interrompeu a circulação dos seus fiscais de prevenção nos corredores de todas as suas lojas no Brasil. Vale ressaltar que a rede possui unidades na região do Alto Tietê, em cidades como Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Poá.
A medida foi tomada depois de uma série de denúncias contra alguns desses funcionários.
Na última semana, uma professora ficou apenas com suas roupas íntimas após ser perseguida por um segurança dentro da unidade do Atacadão, em Curitiba. Algum tempo antes, Vinícius de Paula, marido de Fabiana Claudino, bicampeã olímpica de vôlei, disse que não foi atendido em um caixa preferencial no Carrefour (marca dona da rede Atacadão), enquanto uma mulher branca recebeu o atendimento logo em seguida.
Últimas Notícias
- Fundo Social oferece ingressos gratuitos para o jogo do Suzano Vôlei na Arena Suzano, nesta quinta-feira (28), por meio da doação de brinquedos
- Itaquá Park Shopping, em Itaquaquecetuba, expande operações com novas lojas e oferece vagas de emprego
- Atenção: Interrupção no abastecimento de água afeta bairros de Mogi das Cruzes nesta sexta-feira (29)
A rede agora destacou que os profissionais permanecerão em pontos fixos e pré-determinados, geralmente na frente do caixa ou em salas que possuírem circuito fechado de televisão. Também foi anunciada uma série de melhorias no monitoramento com câmeras do estabelecimento, incluindo uma parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares.
Em nota divulgada à imprensa após as denúncias de casos de racismo na rede, o Atacadão reiterou “o respeito aos mais de 5 milhões de clientes que recebe em suas lojas por semana, bem como seu compromisso com a mudança e combate ao racismo e qualquer tipo de discriminação, e permanece em processo de escuta ativa e segue revisando os processos internos”.