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“Violência contra a mulher”, por Luci Bonini

Esta data ficou marcada porque três irmãs foram brutalmente assassinadas pelo ditador da República Dominicana, em 25 de novembro de 1960. Essas mulheres lutavam pela solução de problemas sociais em seu país.

Assim esse dia ficou conhecido como o “Dia da Não Violência Contra a Mulher”, e em 1981 várias organizações de mulheres decidiram homenagear todas as mulheres da América Latina, era uma forma de lembrar todas as mulheres que lutam por um mundo melhor e pelas suas famílias.

Mais tarde, em 1999, a Organização das Nações Unidas, proclamou esse dia como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher”.

Esta seria uma forma de estimular governos e a sociedade civil organizada para criar eventos e companhas para o combate à violência contra a mulher.

Essa campanha se estende até o dia 10 de dezembro, quando se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A violência contra a mulher é um problema mundial. Muitas culturas privilegiam o papel do homem como chefe da família, como aquele que tem o poder político e o poder econômico. Assim também se constituíram muitas religiões que personificaram a figura masculina como um Deus central.

Assim, essa civilização foi se constituindo. Foram séculos em que o papel da mulher era a de mãe e senhora da casa, submissa ao poder patriarcal.

A violência contra a mulher acontece de várias formas: física, psicológica e econômica. Segundo o Atlas da Violência, em 2018, 4.519 mulheres foram assassinadas no Brasil, o que representa uma taxa de 4,3 homicídios para cada 100 mil habitantes do sexo feminino.

As mudanças não acontecerão num passe de mágica, é necessário que a gestão pública em todos os níveis: municipal, estadual e federal, lancem campanhas de conscientização para a população.

Uma educação em Direitos Humanos ajudaria muito a formação de crianças com uma mentalidade de respeito mútuo.

(Esse texto não expressa, necessariamente, a opinião do site HojeDiário.com)