A última semana foi marcada por uma novidade importante que atinge diretamente o bolso do brasileiro: a alta do combustível. Isso porque a Petrobras elevou o preço da gasolina em R$ 0,41 para as distribuidoras, o que subiu o valor do litro para R$ 2,93. Isso resultou em um preço médio de circulação situado na casa de R$ 5,65 e, hoje, vamos falar sobre as consequências desta mudança.
Embora este diferencial pareça baixo, estamos falando de um aumento que impacta à medida que não há uma compensação equivalente no salário mensal do brasileiro. Por exemplo, considerando esse preço médio, uma pessoa que paga R$ 50 para abastecer terá aproximadamente nove litros de gasolina, quantia essa que dificilmente perdura uma única semana, dependendo do uso do veículo. Nesse contexto, como economizar?
Últimas Notícias
Uma das dicas é verificar o site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (www.gov.br/anp). Este portal possui uma ferramenta vital que permite com que os visitantes pesquisem os preços atualizados dos combustíveis por cidade, tendo acesso a uma verificação feita de bairro a bairro. Mas o que define essa oscilação? Bem, acima de tudo, o mercado de combustíveis é um negócio, portanto, não está isento das variações decorrentes do mercado.
Imagine o seguinte cenário: digamos que um posto de gasolina situado na região central de uma capital conte com uma equipe de dez funcionários para atender suas demandas. Nestas condições, este ponto cobra valores significativamente maiores do que um estabelecimento mais afastado que conte com metade da mão de obra. Sabe por quê?
Bem, considerando que ambos invistam o mesmo total pela aquisição dos insumos, os preços diferentes surgem a partir da necessidade de pagar mais ou menos colaboradores, de ter um volume maior ou menor de clientes e da geração de renda geral do estabelecimento. Estes fatores expõem uma dinâmica similar a de outros serviços de varejo, como supermercados, que também trabalham neste modelo, ainda que com alguns pormenores específicos do nicho.
A alta dos combustíveis é um cenário já conhecido que, infelizmente, atinge nosso dia a dia de forma constante. Cabe a nós usarmos a inteligência para encontrar alternativas para reduzir este custo, seja com métodos de transporte alternativos ou na procura por preços em conta.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)