Um estudo realizado em 30 países e divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que os medicamentos, Hidroxicloroquina, Remdesivir, a combinação de antiretrovirais lopinavir/ritonavir e o interferon beta-1ª (um grupo de proteínas), não tem efeito na recuperação de pacientes com coronavírus (Covid-19).
Durante a pandemia, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o presidente americano Donald Trump defenderam publicamente o uso da Hidroxicloroquina contra a Covid-19.
O único medicamento que, segundo a OMS, mostrou resultados promissores é a dexametasona. No entanto, o medicamento é um esteroide, recomendado apenas para pacientes em estado crítico, que precisam de suporte respiratório em hospitais.
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O estudo publicado nesta quinta-feira (15) examinou os efeitos dos medicamentos em mais de 11.000 pacientes, em 405 hospitais de 30 países. Os dados, porém, ainda precisam ser revisados por outros especialistas antes de serem publicados em revistas especializadas.
A pesquisa se concentrou na análise dos efeitos desses medicamentos sobre a mortalidade, a necessidade de receber ventilação mecânica e o tempo de internação. A OMS indicou que falta determinar se os medicamentos são úteis no tratamento de pacientes infectados não hospitalizados ou, ainda, como prevenção, aspectos que deverão ser examinados em ensaios futuros.