FAKE NEWS é traduzido por notícia falsa. Quando a doença provocada pelo coronavírus iniciou em Wuhan, na China, muitas notícias se espalharam pelo mundo pelas redes sociais, pelos jornais e todas as outras formas de transmissão de informação.
Boatos inundaram a internet. Fiz uma busca na internet esta semana: coloquei COVID-19 no Google e encontrei 6.500.000.000 sites que falavam sobre a doença. Filtrei e coloquei apenas vídeos e encontrei 1.200.000.000 vídeos que continham alguma informação sobre a pandemia.
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A OMS, Organização Mundial de Saúde, alertou que juntamente com a pandemia vem a Infodemia, ou seja: “um excesso de informações, algumas precisas e outras não, que tornam difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis quando se precisa.
Assim vivemos ao lado de informações que buscam nos proteger e outras que podem nos fragilizar mais ainda, por exemplo: “beber água morna com limão ajuda a matar o vírus”; “todos vão contrair a doença”; “a vacina só ter efeito por 3 meses”.
Desinformação e Fake News caminham juntas. Um dos problemas mais graves na minha opinião é que as pessoas não leem textos longos, não buscam informações em fontes seguras como banco de teses, portais com artigos científicos, portais institucionais como da própria OMS, ou da organização Pan Americana de Saúde, OPAS, Ministério e Secretarias de Saúde. Esses órgãos têm a missão de informar a população da maneira mais clara possível.
As redes sociais e muitos jornais acabam deturpando, cortando informações, mudando frases inteiras, mesclando verdades para fundamentar mentiras e esse processo acaba convencendo quem lê.
Alguns teóricos chamam esse momento que vivemos de pós-verdade, ou seja um momento em que existe o engano, a mentira sendo vestida de certos pontos verdadeiros, que confunde o leitor inexperiente. Às vezes muitas pessoas mesmo mais experientes são confundidas.
Assim falsas crenças acabam sendo popularizadas pela velocidade da propagação pela internet. A técnica é essa: coloca-se uma taxa de verdade para que as pessoas acreditem e jogam-se dados ou fatos enganosos dentro.
(Esse texto não expressa, necessariamente, a opinião do site HojeDiário.com)
