Segundo o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, uma greve nacional que vem sendo organizada para o início do mês de fevereiro, poderá ser ainda maior do que a realizada em 2018.
Caminhoneiros pretendem realizar a paralisação, por uma maior insatisfação da categoria, especialmente em relação ao preço do diesel e às promessas que não foram cumpridas após a greve de 2018.
“Esse (diesel) é o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do valor da viagem) Queremos uma mudança na política de preço dos combustíveis”, explica o presidente da ANTB.
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Para que a questão seja resolvida e não haja uma greve, os caminhoneiros pedem uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.
“A categoria apoiou ele em 100% praticamente nas eleições. Então agora exige a presença dele na reunião”, afirma Stringasci.
Stringasci informa que a greve já tem apoio de 70% da categoria e de parte da população, perante os preços em alta não apenas no diesel, mas de outros combustíveis, de alimentos e outros itens que elevaram a inflação em 2020.
“Eu creio que a greve pode ser igual a 2018. A população está aderindo bem, os pequenos produtores da agricultura familiar também. Se não for igual, eu creio que vai ser bem mais forte do que 2018”, alerta o presidente da ANTB.