Mesmo que nos sintamos competidores ou em alguma imaginária competição social, religiosa, profissional ou afetiva, evidentemente, a vida não é uma competição rasa, em que vencem os mais fortes e/ou os mais espertos, em detrimento dos frágeis e ingênuos. Talvez projetamos um pouco para nossa própria realidade aquilo que vemos no mundo animal ou que vivenciamos desde a nossa concepção. Todavia, é fato que ter se dado bem em algum aspecto da vida, não significa que você alcançou o seu auge, que a vida se esgota ali, ou que é daí pra baixo agora. Muito menos que a sua vida é mais importante do que aquela pessoa que se vê frustrada, infeliz ou debilitada.
Muitos a concebem e associam a vida a alguma conquista pessoal e profissional. Como se a vida se reduzisse, se esgotasse ou até se plenificasse nas nossas conquistas. É lógico que conquistar, atingir metas, ter um sentimento de vitória é saudável e vivificante. Mas a vida é muito mais que isso! No aparelho do eletrocardiograma a linha reta é a morte. Logo, se permita oscilar, se inquietar.
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Independentemente da sua conquista, da sua origem, da sua condição e do seu conhecimento. Lembre-se que a vida é energia, vibração, movimento e até oscilação. Nunca deixe de buscar, de aprender e de acreditar. Não se sinta menor pelo seu tropeço, pela sua incoerência momentânea, pelos seus eventuais excessos, nem por algo que você tentou e não deu certo. Se tiver que recomeçar dez vezes. Recomece! No mistério da vida, vencer não é chegar na frente dos seus e ganhar uma medalha, nem concluir uma faculdade e ganhar um diploma, ainda que tudo isso seja valoroso.
No que tange a vida, o verdadeiro vencedor tem o comando de si mesmo diante do caos, da frustração e da decepção. Ele não ergue uma taça, mas se ergue e ergue os outros também. Agradeça a Deus pela sua vida e seja um presente para o próximo. Pois a vida vale muito mais do que imaginamos. Deus vos abençoe e vos guarde!
