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“Sobre o poder”, por Luci Bonini

O poder corrompe, essa frase dizemos ou ouvimos sempre. Quantas pessoas tiveram o poder e efetivamente não se corromperam? Poder familiar, poder religioso e até mesmo poder político. Atualmente, a palavra vem centrada na política, em qualquer tipo de regime no mundo. Para os demais mortais, o maior desejo pelo poder está centrado no dinheiro. Dinheiro e poder são duas faces da mesma moeda.

A origem da palavra PODER se perde no tempo. No Indo-Europeu, a palavra “poti” designava chefe de família, chefe de tribo ou chefe de um clã. No Latim “potere” significa ser capaz de, ter força física ou moral, ter a capacidade de. Veja o verbo poder e ainda “possum”, que resultou no verbo possuir, ser o senhor de. Muitas palavras advieram dessas palavras latinas: possível e impossível. As palavras potência e potestade, essa última indica o poder daquele que manda”, mas também significa uma das classes angelicais.

E por falar em anjos, Onipotente, é o Todo Poderoso. Do latim, omni – todo e potens, poderoso. Vai daí que me lembro também da palavra Prepotente – muito poderoso, ou aquele que coloca seu poder diante de tudo. Indo um pouco mais além, pensemos na palavra empoderamento.

Vamos imaginar que o empoderamento é a ação da melhoria da qualidade de vida de alguém. Um dos maiores problemas no debate sobre o empoderamento é conceituar, pois esse termo é usado em diferentes áreas do conhecimento e cada uma traz interpretações diferentes.

Talvez possamos conceituar como: ação de ampliar a consciência, fazer alguém assumir o poder, ter a vontade de, ter capacidade de ou ainda ter força moral. Empoderamento não é o poder “em si”, mas sim um processo pelo qual alguém é conduzido a um fim ou a um propósito.

Finalizando, empoderamento nos empurra a refletir que vivemos num mundo livre e é necessário promover a ideia de liberdade. A política tradicional não instaurou em suas agendas, ações para ligar problemas políticos a práticas políticas efetivas de proteção às minorias, produzindo assim, uma maioria apática que, inconscientemente, permite que a opressão continue.

(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)