No primeiro dia de Julho de 2001 às 15h, me ordenava padre, no Ginásio da Universidade de Brás Cubas em Mogi das Cruzes, juntamente com outros três colegas, na presença de mais de 2000 pessoas. Aquela tarde mudaria tudo na minha vida. Depois de alguns anos de discernimento, convivência, estudo e estágio, tornar-me-ia Sacerdote. Estava muito feliz, pois via naquele momento a mão amorosa de Deus sobre mim. A Celebração Eucarística foi conduzida pelo Bispo Diocesano da época D. Paulo Mascarenhas Roxo, Opraem. Um bispo lúcido, culto e exigente com seus seminaristas. Deus continue abençoando D. Paulo, hoje bispo emérito mas sempre muito ativo. Passados duas décadas ainda guardo como se fosse ontem, tudo que ocorreu naquele dia.
De lá pra cá, algumas mudanças e passagens por algumas paróquias. E hoje, aqui estou em Suzano, na Matriz de São Sebastião no centro da Cidade. Evidentemente que os desafios vão lapidando/corrigindo a gente. Por onde passei só tenho a agradecer. Todos sempre foram muitos gentis, generosos e pacientes comigo. Cada um do seu jeito, de sua maneira, me ajudaram e continuam me ajudando.
Neste pequeno texto quero agradecer o carinho e amizade de todos e pedir desculpas se ofendi alguém.
Nesta caminhada sacerdotal, creio que o protagonismo não é meu mas Daquele que me concedeu esta graça, o qual rendo graças e me prostro espiritualmente: Deus!
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Olhando para frente, penso que é importante que cada um de nós se encha de fé e esperança. Vivemos tempos difíceis mas as gerações passadas, tendo menos recursos conseguiram sobreviver e aprender. Também conseguiremos.
Fé esta que se encarna no amor, no perdão e na fraternidade. Tal qual Jesus viveu e ensinou. Jesus nunca usou roupa que o distinguisse ou o destacasse. Mas seu amor, sua vida e seu ensinamento, de tão perfeitos, chamavam atenção e chegavam ao coração de todos com encanto e também perplexidade. Sua pobreza enriquecia, sua humildade fortalecia, sua sabedoria paralisava e incomodava. Olhando pra Cristo, nossa referência, penso que podemos abrir novos caminhos e encontrar novas respostas.
Concluo, pedindo a oração de todos, independentemente de religião, crença ou raça e oferecendo também as minhas singelas preces. Deus os abençoe! Saúde e Paz.
(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)