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“Algoritmo”, por Luci Bonini

O mundo da computação está cheio de chavões: IA, supercomputadores, aprendizado de máquina, nuvem, computação quântica e muito mais. Uma palavra em particular é usada em toda a computação – algoritmo.

No sentido mais geral, um algoritmo é uma série de instruções que dizem a um computador como transformar um conjunto de fatos sobre o mundo em informações úteis. Os fatos são dados e a informação útil é o conhecimento para as pessoas, instruções para máquinas ou entrada para outro algoritmo. Existem muitos exemplos comuns de algoritmos, desde a classificação de conjuntos de números até a localização de rotas em mapas e a exibição de informações em uma tela.

Para se ter uma ideia do conceito de algoritmos, pense em se vestir de manhã. Poucas pessoas pensam nisso. Como você escreveria seu processo ou diria a uma criança de 5 anos as etapas para se vestir? O que você pega primeiro? A calça jeans? A blusa de lã? Qual a ordem que você segue? A camiseta será antes da blusa de lã? Responder a essas perguntas de maneira detalhada produz um algoritmo.

O fato é que não temos uma boa compreensão de como nossos computadores (ou nossos telefones ou relógios) funcionam, mas tendemos a ter pelo menos uma noção geral do que é o código.

De modo geral, quando as pessoas falam sobre algoritmos atualmente, elas estão falando sobre algo mais específico, como as operações que alimentam nossos feeds de notícias de mídia social.

De uma forma ou de outra, a maioria desses sistemas são exemplos de uma tecnologia chamada aprendizado de máquina. Em vez de processar repetidamente um conjunto estável de instruções, os sistemas baseados no aprendizado de máquina se reescrevem à medida que funcionam. É isso que assusta algumas pessoas, pois faz com que os algoritmos pareçam estar vivos.

Os algoritmos são usados com muitos objetivos, como por exemplo identificar quais os vídeos mais vistos por você nos canais do YouTube, por exemplo. Com quais pessoas você interage mais nas redes sociais e assim por diante…

Sabe aquelas redes sociais de namoros? Elas trazem perfis mais próximos e o tipo de perfil você visualiza mais. O algoritmo vai fazendo com que seu equipamento faça escolhas para você.

Concluindo: cuidado com as palavras utilizadas para buscas, nomes que você “stalkeia” na internet, porque sua máquina aprende o que você quer e vai trazer para você. Não é mágica, não vai fazer você descobrir um príncipe encantado, nem os números para você ganhar na loteria, mas vai influenciar você a comprar certas coisas e ficar vendo sempre mais do mesmo, ou seja, vai alienar você da realidade.

(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)