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“Mais próxima do que o imaginado, inflação afeta a mesa e o bolso dos brasileiros”, por Robinson Guedes

Do dia para a noite, o brasileiro se viu encurralado por um problema que afeta diretamente a sua vida financeira no presente e os planos que fazia para o futuro. Com a alta da inflação, o poder de compra da população está cada vez mais baixo e fica dúvida: até onde esse aumento da taxa inflacionária vai afetar a nossa vida?

De acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre os 20 produtos que tiveram maior aumento nos preços em agosto de 2021, 15 eram alimentos. Em primeiro lugar no ranking, o limão teve uma alta de 42,25% no preço, seguido do mamão, com 16,27% e, em terceiro lugar, fica a laranja lima, que teve um aumento de 14,11% no valor de venda.

A lista também apresenta outros produtos essenciais como óleo de soja, leite longa vida e até mesmo mandioca. Alvo de piada nos últimos meses, o arroz também tem sofrido com a variação no preço que o coloca quase como um artigo de luxo, mesmo que seja um item básico da alimentação do brasileiro.

A lista para agosto do IPCA foi composta em peso pelo setor alimentício, mas há outras áreas que também mostram uma tendência perigosa. O preço da gasolina está na casa dos R$ 6,00, a tarifa de energia elétrica está em R$ 14,20 a cada 100KWh, o que representa um aumento de 42,6% em relação a taxa anterior. Por sua vez, o gás de botijão teve um aumento de cerca de 30% quando comparado aos 12 meses anteriores, chegando ao valor de R$100,00.

Os novos preços afetam a todos, afinal, os custos mensais de todas as famílias, sem exceção, são diretamente alterados. No entanto, é preciso olhar os grupos periféricos com mais cuidado. Pessoas que tem uma renda mensal bruta entre um e dois salários-mínimos estão vendo seu poder de compra despencar e não há muito para onde correr para contornar a situação.

O ideal é que antes de qualquer compra, seja feito uma comparação de preços em vários estabelecimentos e haja o corte de custos não essenciais. No entanto, ainda é um cenário perigoso, afinal, quanto menor for a renda familiar, menos produtos é possível adquirir. Com preços flutuantes, existe uma tendência que mais pessoas sejam jogadas na linha da pobreza, além de ter mais um outro grande contingente da população brasileira que vai entrar na faixa de insegurança alimentar por não conseguir fazer compras básicas para o mês no supermercado.

Com os muitos recursos sendo afetados, a repercussão vai mais longe do que o esperado. Muitos brasileiros temem por não saberem ao certo como será o próximo dia e como deverão agir para que não fiquem com problemas econômicos em breve. Nesse caso, o melhor remédio é a prevenção.

Quanto maior for a economia feita nos núcleos familiares, melhor a expectativa para o futuro. Além disso, é sempre importante tentar poupar uma parte do dinheiro para a criação de uma reserva de emergência, que deve ser usada em momentos chave, como uma doença ou no caso de alguém perder o emprego. Com a instabilidade, a melhor opção é estar preparado para os imprevistos.

(Esse texto não reflete, necessariamente a opinião do HojeDiário.com)