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“Obesidade informacional”, por Luci Bonini

Cargas mais leves nos levam mais longe!

Esta frase cabe tão bem a tantas situações de nossa vida, inclusive sobre a necessidade que as pessoas têm de ler e-mails, checar as redes sociais a cada quinze minutos e mesmo assim ter a sensação de que está perdendo o melhor.

A tecnologia na disseminação da informação, melhorou muito nossa qualidade de vida, mas provocou um fenômeno conhecido como Obesidade Informacional.

O uso abusivo da internet vem crescendo entre adultos e crianças, e causa, na maioria das vezes, uma ansiedade por novas informações. Ser o primeiro a compartilhar um furo de reportagem, a curtir uma mensagem maravilhosa postada por alguém que mora do outro lado do mundo é viciante e muitos podem estar presos a esta patologia.

Podemos identificar alguns sinais de que isto acontece conosco das seguintes maneiras: quando não se consegue ler, conversar com ninguém e só ficar conectado; quando começam as perdas nas relações mais próximas pela falta de atenção que as pessoas que nos amam pedem, porque só há prazer nas informações que vêm da rede e, finalmente, quando se acorda no meio da noite e vai checar se há atualizações disponíveis, aí sim, é o fim!

Além da obesidade informacional existem outras patologias que as tecnologias de comunicação e informação trouxeram, segundo alguns psicólogos: cybercondria: patologia que afeta as pessoas que usam a internet para pesquisar doenças; os dataholics: são os desesperados por informação; bulimia informacional: a compulsão por fazer inúmeros downloads que acredita serem interessantes e nunca voltar a verificar seus conteúdos.

Para se ter uma idéia, em 2011 alguns pesquisadores calcularam a quantidade de informação na internet e o resultado foi a soma de 296 exabytes, ou seja ‘uma pilha de CDs de 400 metros de diâmetro que chegaria a Lua’, se ela realmente existisse, disse o pesquisador Martin Hilbert, coordenador deste projeto.

Não pense em guardar informação no seu celular, no seu HD ou tablet, a informação está lá nas nuvens, como se diz. Pense em desenvolver a capacidade de encontrar informações precisas e relevantes para você. Há bancos de dados confiáveis, blogs sérios, jornais e outras mídias que podem ajudar as pessoas a acessarem informações e dados que possam ser úteis para a sua vida pessoal e profissional.

(Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)