Em nossos dias, conseguimos nos comunicar de forma mais abrangente, com muito mais qualidade e rapidez. As redes sociais facilitaram muito o intercâmbio, as novas amizades, até o trabalho. A expansão do mundo virtual está tornando os jornais impressos obsoletos, assim como o crescimento do número de celulares tornou os telefones públicos desnecessários. As facilidades também geram inutilidades. Mas mesmo algumas coisas que se tornaram inúteis podem ser reaproveitadas e agregar valores.
As crianças estão aprendendo o bê-á-bá nas escolas, mas em relação ao celular já são experts, já sabem baixar aplicativos, fazer videochamadas etc. Não podemos negar as facilidades que a internet trouxe. A vida moderna tem como uma de suas características “a pressa”. Não há tempo a perder. O aprimoramento da tecnologia impactou em todos os segmentos. Foi uma mão na roda para a nossa geração. Nos sentimos mais atendidos em nossas necessidades, e até mais seguros. Mas isso não significa mais realizados, mais felizes!
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Ademais, a comunicação, para ser precisa, necessita de alguém do outro lado do dispositivo para receber a informação. Precisamos, com a mesma rapidez tecnológica, dialogar e reaprender a conviver de verdade. O crescimento atual da depressão, do suicídio e de outros problemas sociais, não serão sinais de que talvez estejamos mais distantes uns dos outros?
A convivência, a vida comunitária e familiar trazem luzes sobre nossas virtudes e limites. A arte de conviver é espinhosa e desafiadora, mas é muito importante para o nosso autoconhecimento e amadurecimento. Há verdades que só quem convive conosco sabe e portanto pode dizê-las. Assim sendo, não tenhamos medo de enfrentar o mundo real, de conversar com um amigo real, com sua família de verdade. Há espinhos há sombras na realidade, mas também há muitos acontecimentos promissores. Deus nos abençoe!