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“Confraternização, convite à comunhão”, por Padre Claudio Taciano

Estamos nos aproximando das festividades de fim de ano. E estas festas carregam em si um apelo subliminar à comunhão. As confraternizações nas escolas, no trabalho, na família e entre amigos se multiplicam e coroam toda atividade e esforço ao longo do ano. São momentos importantes e especiais que trazem um pouco de alegria e inspiração nestes tempos estranhos e amargos em que vivemos.

A fraternidade e a amizade se evidenciam também na execução da festa; cada um traz alguma coisa, há partilhas, histórias, desabafos e novas amizades que surgem desses momentos. Tudo é muito enriquecedor. Se para haver festa é preciso ter um grupo interessado e animado, podemos dizer que muitas soluções dos problemas que enfrentamos brotam deste aspecto comunional.

Precisamos nos habituar novamente a valorizar o aspecto comunitário da nossa vida. A vida em família e em comunidade favorece o nosso processo de amadurecimento. Seja na família, na comunidade e no trabalho, sempre há desentendimentos, alguém que pensa diferente, e a depender da temperatura deste, é preciso saber lidar com isso. E isso exige humildade, desprendimento, aceitação, sabedoria e coragem. Por isso que o aspecto comunional da vida e da fé é tão ressaltado nas Missas, pois ele é imprescindível. Sem ele, nós não nos corrigimos. Viver e conviver com pessoas diferentes e pensamentos diferentes exige um grande grau de estabilidade emocional, racional e espiritual.

Aprendamos, pois, a nos moldar, a nos corrigir com as dificuldades, com as pressões e com as pessoas. O aluno atento sabe o que o professor espera ouvir dele, mas isso não indica virtude; pode ser esperteza, oportunismo ou conveniência. Precisamos nos convencer que a comunhão e a paz em nossos lares e em nosso trabalho são questões essenciais. Não por conveniência ou média, mas por constatação e convicção.

O entendimento, a comunhão, a paz e o respeito tornam tudo melhor e menos traumático. Desentendimentos e discussões são normais e inevitáveis entre amigos, parentes e em grupos de trabalho, mas viver em desarmonia e intrigas o tempo todo traz mais fracasso e tristeza do que sucesso e alegria. Que a paz reine em nossos corações e em nossos lares. Rezemos e torcemos uns pelos outros. Deus vos abençoe.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiário.com)