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“Humanidade”, por Luci Bonini

As pessoas neste mundo são muito diferentes em muitos aspectos, cada um é um, somos todos diferentes, mas ainda assim existem semelhanças. Falamos muitas línguas, temos muitas religiões, gostamos de tantas coisas diferentes mas temos uma coisa em comum: a humanidade.

É a humanidade que nos faz parte da raça humana, assim como uma ponte que liga grupos de pessoas. Sem ela, temos muitos grupos isolados, somos ilhas.

Precisamos comemorar esta ponte, valorizá-la e permitir que outros possam cruzá-la, pois assim podemos experimentar as nossas diferentes culturas. Podemos usar este conhecimento de nossas várias culturas para melhorar a nós mesmos como seres humanos. O que cada um tem de diferente que é bom? Você sabe identificar tesouros nas diferenças ou vê o mundo apenas pelo seu ponto de vista.

Se não aproveitarmos o que cada um tem de bom, estaremos dando um passo para trás. Então por que não construir uma ponte, com muita dificuldade, é claro, mas com paciência e dedicação?

Para se construir esta ponte começamos com as atitudes empreendedoras necessárias: não julgar as atitudes humanas a partir de suas próprias crenças e valores, buscar uma postura mais universalizante e ter a mente aberta para escolher as palavras de base para esta construção.

Uma boa palavra que auxilia a construção da ponte é familiarização. Quando nos familiarizamos com o que é diferente, estamos dando o primeiro passo para a aceitação. Tolerância é uma outra palavra que nos auxilia muito, juntamente com a compreensão – não há sentimento mais lindo do que a compreensão. A humanidade é uma palavra-sentimento, ela pode ser comparada às palavras felicidade e liberdade, ou ainda dignidade e igualdade.

Quando afirmamos que falta humanidade nas pessoas, estamos dizendo que falta solidariedade, porque é justamente esta última que desperta quando dizemos que somos humanos.

Solidariedade e humanidade vêm sempre juntas: nas guerras, nos desastres naturais, nas aflições, até mesmo nas alegrias.  Os homens já construíram muitas pontes, mas elas se parecem com os castelos de areia, que se desmancham na primeira onda quando a maré sobre.

Para pensarmos mais nesta metáfora da ponte, é devagar que se vai ao longe, que se constroem coisas mais sólidas. É preciso fortaleza e determinação para sustentar as colunas da ponte, que, por sua vez, fazem o vão livre ser sólido para deixar escoar livremente os barcos carregados dos atos de maldade, do rio tortuoso e turbulento da incompreensão.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)