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“Jovem empreendedorismo”, por Robinson Guedes

O empreendedorismo é um campo que tem se desenvolvido com força no Brasil, em especial, por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19, que afetou profundamente o mercado de trabalho e fez com que milhares perdessem seus empregos. Apesar do cenário conflituoso, existem boas novas. Jovens e mulheres, públicos que antes não tinham tanta presença no meio empresarial, têm quebrado barreiras e conquistado espaço para colocar suas ideias no mundo.

De acordo com um estudo desenvolvido pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), foram abertas 3,9 milhões de novas empresas em 2021. As mulheres representam 49% dos novos empresários, enquanto que 55% dos novos investidores são jovens entre 18 e 24 anos.

Com o aumento no número de jovens empreendedores, o mercado de trabalho como um todo é renovado, seja pelos novos formatos e tipos de negócios que são criados, seja pela expansão dos postos de trabalho disponíveis.

No meio comercial, mulheres jovens colocaram os brechós de volta no mapa após anos de apagamento e de estereótipos negativos. Com a proposta de serem mais sustentáveis ao meio ambiente, em paralelo à ideia de reutilização de recursos e aquisição de peças mais duráveis confeccionadas em materiais melhores, os brechós conquistaram um espaço fixo no meio do vestuário e uma forma de se fazer negócios com um investimento relativamente baixo. Com lojas e vitrines online, muitas empreendedoras conseguem seu sustento mensal, além de contribuírem ativamente para a melhoria da economia criativa do Brasil.

Outro meio que ganhou muita força é o de prestação de serviços. Designers, publicitários, educadores físicos, esteticistas, mecânicos e muitos outros jovens profissionais viram no meio do empreendedorismo uma forma de se fixar no mercado e conquistar um merecido local de destaque em meio a sua classe.

Com clínicas, oficinas e agências próprias, muitos recém-formados na universidade ou que concluíram cursos técnicos veem uma chance de exercer a profissão sem depender de um empregador ou uma grande oportunidade em empresas já fixadas. Mesmo com a chance de não haver sucesso imediato, a ideia de ser o próprio chefe e criar um negócio aos seus moldes, que funcione de acordo com o que acredita e na metodologia de trabalho desenvolvida.

O principal benefício do crescimento de jovens empreendedores é a criação constante de postos de trabalho. Um pequeno brechó pode ter, além do dono, dois funcionários que auxiliem na curadoria, limpeza e venda das peças. Já uma clínica de estética, além da esteticista, pode haver uma secretária e uma pessoa responsável pela limpeza periódica do estabelecimento, aqui já contamos mais dois postos de trabalho gerados.

Pode parecer pouco, mas com as milhares de novas micro e pequenas empresas que são registradas anualmente, há uma imensidão de possibilidades para quem busca um novo emprego. Em meio ao cenário de retomada econômica, todos os reforços são fundamentais e, com a atuação dos mais jovens, a expectativa é de que haja melhora para os próximos anos, tanto no mercado financeiro quanto no de trabalho.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)