Esta frase é de um poeta russo chamado Wladimir Maiakoviski, que viveu no começo do século passado, em meio à revolução que derrubou o Czar.
Todas as pessoas têm o direito de brilhar, todos os seres humanos são dotados de diferentes capacidades e habilidades que precisam ser detectadas e devem ser aproveitadas de modo certo.
A diversidade de talentos é que faz uma sociedade ser rica e próspera. Quando se unem as diferentes forças de cada um é que surge a beleza no mundo.
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Imaginem se não houvesse diversidade na natureza: não teríamos as montanhas e os vales férteis, não teríamos rios, lagos e mares, não teríamos homens e mulheres, tudo seria muito sem graça.
O arco-íris é belo porque tem várias cores. Assim deve ser a vida: a diferença é que faz a vida ser o que ela é – um desafio constante.
Assim deve ser a política: a variedade de pensamentos pode ajudar a construir um mundo melhor. Depois de eleitos, todos precisam trabalhar pelo mesmo objetivo: o povo.
Situação e oposição precisam trabalhar de tal forma que quem ganha é o coletivo. Não haverá um melhor ou pior se todos estiverem voltados para o mesmo foco. Cada um, dentro de seus cargos, deve desabrochar seus talentos e respeitar o talento dos outros.
Todos podem brilhar se tiverem um objetivo comum: projetos de leis, agendas, reformas e orçamentos precisam ser discutidos em conjunto com todos os interessados.
Homens e mulheres cada vez mais vêm se juntando em grandes empreitadas políticas – em diferentes arenas, por isso precisamos lembrar que cada um tem um dom, que precisa ser respeitado.
Tudo isto me faz lembrar uma história que gosto de contar nas minhas aulas de filosofia:
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar. Ele fugia rapidamente, com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada… No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
– Posso fazer-lhe três perguntas?
– Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou comer você mesmo, pode perguntar…
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não.
– Te fiz alguma coisa?
– Não.
– Então, por que você quer me comer?
– Porque não suporto ver você brilhar.
O que impede o ser humano de progredir é isso: enxergar o brilho apenas nos outros, esquecendo-se de si mesmo!
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)