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“O poder do feminino”, Por Robinson Guedes

Apesar dos constantes avanços, grupos sociais minoritários ainda estão presos em estereótipos, e não conseguem exercer 100% de seus papéis sociais. Mesmo com a luta para inclusão no mercado de trabalho e nos negócios, as mulheres ainda não ocupam, com totalidade, o meio dos negócios. Com sorte, esse cenário já está começando a mudar.

De acordo com uma pesquisa feita pelo grupo Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM), empresa responsável pelos principais levantamentos sobre empreendedorismo do mundo, em parceria com o Sebrae, 55,5% das novas empresas criadas no período de pandemia e pós-pandemia foram abertas por mulheres. O número é promissor e apresenta o interesse feminino, em especial das mais jovens, de ter o próprio negócio.

O crescimento das empresárias apresenta uma grande movimentação em todos os setores, a começar pela geração de emprego. Segundo dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), entre as donas de negócios, 60% optam por contratar outras mulheres para cargos. Além disso sete a cada dez possuem sócias, ou seja, com as mulheres no comando existem maiores chances de inserção no mercado de trabalho, com salários e condições de trabalho mais justas.

O IRME também apontou que as empreendedoras investem muito mais em capacitação e formação continuada, como forma de se manterem atualizadas e garantirem que suas empresas prosperarão. No levantamento, 69% das donas de negócios possuem ensino superior completo, enquanto 45% afirma já ter realizado cursos complementares para a formação acadêmica.

O principal benefício das mulheres permanecerem em evidência no mercado empreendedor é que há uma renovação geral do cenário. Elas apresentam novas ideias, possibilidades e formas de negócios, o que auxilia na expansão das atividades, bem como a inovação de produtos e serviços, o que traz melhoria e manutenção na economia, além de atrair mais clientes constantemente. Com a criatividade feminina é possível mudar totalmente a cara do mundo dos negócios, e dar mais chances a outras pessoas com novas ideias.

E nós, enquanto consumidores, também podemos atuar diretamente no incentivo ao empreendedorismo feminino. Optar por comprar em lojas locais dirigidas por mulheres, pode se tornar a força que faltava para que elas não desistam e sigam empreendendo. Outra forma de ajudar é ouvi-las, entender suas demandas, reclamações e sugestões. Além do exercício da empatia, desse modo é possível conhecer novas realidades, expandir conhecimentos e ter novas ideias de como solucionar problemas.

Com o apoio de todos, garra e determinação individual, o empreendedorismo feminino segue se tornando uma referência nacional e um dos braços na retomada econômica pós-Covid-19. Já passou da hora das mulheres estarem nos negócios e onde mais queiram.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)