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“‘Faz um PIX’: a frase dos últimos dois anos da economia brasileira”, por Robinson Guedes

Neste mês de novembro, o PIX completou dois anos de funcionamento no Brasil, alcançando mais de 130 milhões de pessoas físicas e 11,4 milhões de pessoas jurídicas. A adesão proporciona uma economia de quase R$2 mil por mês em taxas. Dados estes números, sem rodeiros, fica claro que a presença da ferramenta em nosso território influencia de forma poderosa no nosso cotidiano, e é disso que vamos falar hoje.

Antes de entrar em detalhes, o que exatamente é o PIX? Por que ele tem esse nome? Ainda que a ferramenta esteja disponível e amplamente difundida a tanto tempo, estas são dúvidas que ainda acompanham parte da população. Então, antes de tudo, vamos a elas.

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC), em 2020, pouco antes do início da pandemia do novo coronavírus, sendo implementado em novembro do mesmo ano. Sua proposta é ser um meio de pagamento mais seguro, competitivo e rápido no mercado, sendo uma alternativa ideal para as Transferências Eletrônicas Disponíveis (TEDs) e os Documentos de Crédito (DOCs), que por vezes, demoram dias para serem aprovados e concluídos. Com o PIX, os processos podem ser consumados em questão de segundos.

E por sua vez, de onde vem o nome? Por mais que possamos imaginar que seja uma sigla, estrangeira ou nacional, na verdade não é bem isso. O termo ‘PIX’ não é nada mais que uma associação ao digital e à sua praticidade. De acordo com o próprio Banco Central, o termo foi escolhido para nomear a plataforma por lembrar pixels, os pontos que criam imagens digitais nas telas, além de também remeter a tecnologia e transações.

Dito isso, a popularidade do modelo no Brasil é inegável. Atualmente, a ferramenta está se consolidando como a principal forma de pagamento no cotidiano do brasileiro. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), neste meio tempo, foram registradas mais de 26 bilhões de transações, com uma movimentação superior a R$12,9 trilhões.

Considerando o cenário, devemos lembrar que ainda há certa resistência à utilização do modelo, em especial do público menos familiarizado com a tecnologia por conta da segurança e o medo de uma falha, seja ela humana ou eletrônica. É importante dizer que as chaves nada mais são que uma forma de identificar o usuário dentro do ecossistema Pix. Elas funcionam como o endereço de uma conta no novo sistema, podendo ser o CPF/CNPJ, o celular, o e-mail, ou a chave aleatória, que é um código alfanumérico (formado por números e letras) gerado pelo sistema. Todas apresentam alto grau de segurança, especialmente quando utilizadas de forma consciente.

Como sempre ressalto, o uso inteligente das ferramentas legais de transação no território nacional é uma das chaves para manter uma boa saúde financeira, evitando questões jurídicas e penais. Agindo desta forma, o PIX, que já é uma realidade muito positiva para todos nós, efetivamente se consolida com um dos maiores avanços para nossa atuação no âmbito das finanças.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)