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Modelo de Suzano participa pela segunda vez da São Paulo Fashion Week e almeja voos ainda maiores

As artes tem muitas formas de encantar as pessoas e isso não poderia ser mais verdadeiro na vida de Thiago Luccio. Aos 21 anos, ele participou na última semana da São Paulo Fashion Week, pelo segundo ano seguido.
Mas a moda foi um caminho que lhe encontrou por acaso. Ao portal HojeDiario.com, ele contou um pouco da sua trajetória desde o bairro Suzanópolis, em Suzano, até que chegasse em uma das passarelas mais almejadas do Brasil e do mundo.

Segundo Thiago, seu primeiro contato com a moda foi frustrante, mas sua paixão pela música acabou lhe encaminhando novamente para esse meio.
“Meu primeiro contato com a moda foi em meados de 2017. Eu entrei em uma agência, mas fiquei meio desacreditado por causa de umas coisas que aconteceram. Só depois que eu tive contato com a música e até montei um home studio dentro do meu quarto. E isso foi uma coisa que me fortaleceu para procurar novos meios artísticos pelos quais eu me apaixonasse. E eu me encontrei no meio da moda. Ela entrou muito bem na minha vida. Em 2020, no meio da pandemia, eu procurei uma nova agência e foi dando certo. Mas foi tudo através da música, ela que me induziu a ir para o mundo da moda”, disse.

Mas a realização do sonho não foi imediata. Thiago iria buscar outras oportunidades e um dia foi junto de um amigo realizar um teste para cosméticos. “No lugar me disseram que eu tinha perfil de Fashion Week e que eu deveria buscar a agência do Elian Galhardo. Eu só disse ‘ok’. Quando eu cheguei lá, o Elian já bateu o olho em mim e disse: ‘com certeza vamos preparar você para o ramo fashion’”, contou.

Elian Galhardo é um grande nome da moda brasileira. O empresário foi responsável por revelar personalidades como Rodrigo Hilbert e Renato Góes. Mas mesmo com todo o potencial, Thiago teve de passar por um longo processo de preparo para as passarelas.
“Teve todo um processo. Fiz fotos, material pro SPFW, tive aulas e workshops com os diretores do SPFW, tive sete meses de aula de passarela. Antes de tudo rolar, teve toda uma concentração, um pré antes de tudo rolar a minha participação de fato”, explicou. 

Depois de todo esse preparo, vieram os testes com as marcas e os estilistas, que definem se o modelo irá ou não participar dos desfiles na Fashion Week. Thiago explica que essa foi uma das partes mais desafiadoras do processo.

“Fiz alguns testes na primeira temporada e o Elian já havia me alertado que talvez eu não fosse chamado direto para a Fashion Week. Só que eu fui. E no meu primeiro desfile da vida, eu abri e fechei João Pimenta, que hoje é alguém com quem tenho um relacionamento muito forte. Ele abriu uma porta enorme para minha vida. Foi uma alegria imensa. Na minha primeira temporada, eu esperava fazer só um desfile, mas fiz três”, detalhou.

Mas não foram só os desafios envolvendo o mundo da moda que foram obstáculos a serem superados no meio do caminho. A vida profissional de Thiago também começou interferir em todo o processo. Mas ele obstinadamente correu atrás do sonho.
“Tem algumas etapas até você chegar no grande dia do desfile. Você tem as provas de roupa, que pode cair, porque a modelagem as vezes não ficou boa. Tem o teste de passarela para ver se vão gostar do seu conceito de desfile. E nesse mesmo tempo, eu trabalhava na Suzano Papel e Celulose e trabalhando de turno, muitas vezes eu virava a noite trabalhando, saia às seis da manhã e ia direto para as minhas aulas de passarela. Houve vezes que eu tive que avisar meu chefe que eu não iria trabalhar e durante a Fashion Week fiquei quase três dias sem ir à empresa. Tudo isso porque eu tinha que ir atrás deste sonho”, continuou.

Apesar de todos os desafios, Thiago chegou lá. Na ocasião, participou, além do desfile de João Pimenta, das marcas de Lino Villaventura e de Isaque Silva.
“Foram sensações incríveis que eu senti naquele dia. Foi um sonho mais que realiza. Sonhos são coisas que alimentam uma alegria imensa no nosso coração Agradeço a Deus pela oportunidade de estar neste meio”, disse.

A segunda vez

A partir daí, segundo o modelo suzanense, uma segunda participação não é tão difícil. Como já há uma familiaridade entre estilista e modelo, já é uma etapa a menos para um novo desfile.
“Quando você participa a primeira vez da São Paulo Fashion Week isso abre um leque para você participar uma segunda vez, porque os estilistas já conhecem o seu conceito e já sabem como você trabalha. Às vezes, você já ganha uma certa intimidade com os estilistas ou você se torna a cara da marca, então abre um leque de uma nova oportunidade”, afirma.

Foi nisso em que Thiago viu a oportunidade de estar na SPFW uma segunda vez, o que permitiu ele amadurecer de lá para cá. A ansiedade já não era a mesma e o desempenho foi mais confiante, além de poder transparecer mais da sua essência enquanto modelo.   

“A segunda vez foi psicologicamente melhor. Você ganha uma confiança para pisar na passarela. Até nos testes você vai com uma confiança a mais. Você se desenvolve de uma forma que o nervosismo não toma mais conta, mas você consegue moldar isso, você transparece a sua essência como modelo. Na primeira vez você está mais robótico, pensando toda hora: ‘não posso errar, não posso errar’. Na segunda vez você está mais à vontade, e foi uma experiência mais do que especial”, falou.
“Você encara tudo de uma maneira diferente. Você pensa: ‘eu estou aqui novamente e meu psicológico está preparado para esse momento’. Você se sente preparado para aquele momento. As pessoas ganham confiança em você pelo olhar e pelo trabalho que você está desenvolvendo. Eu estava muito mais preparado”, disse.

Nesta segunda vez, ele repetiu a participação nos desfiles de João Pimenta e Isaque Silva, e também participou da coleção de Meninos Rei e Di Pedro. Os dois primeiros tocaram profundamente o coração de Thiago. Pimenta trouxe uma coleção mais colorida, com uma energia mais alto astral, algo que contrasta com aquilo que ele havia explorado em 2021, quando trouxe cores mais melancólicas como reflexo do sofrimento causado pela pandemia do coronavírus (Covid-19).
Já Isaque Silva focou em referências ao povo negro e suas tradições, como uma forma de resistência.
“Foi incrível e perfeito participar deste momento deles. Foram coleções que estavam renascendo e eu fiz parte disso”, disse.

Depois deste momento marcante, seus sonhos são alçar voos maiores e fora das terras brasileiras, mas nunca esquecendo de onde ele veio, independentemente de onde ele chegar.
“Meu sonho é desfilar pela Prada e desejo muito também de fazer moda em Londres. Esses são meus próximos passos. Quero ter um nome relevante e ser referência, principalmente para o povo negro e para todos que sonham em seguir a carreira de modelo. É muito disputado, tem muita dificuldade, mas você vive momentos lindos. Você conhece e convive com pessoas que agregam muito na sua vida. Esses são os meus próximos passos, seguir a carreira internacional, consolidar o meu nome, mas também levar o nome da região, lembrando sempre das minhas origens e em todos os lugares que eu estiver eu falar que vim de Suzano”, finalizou.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

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