Oito moradores de Itaquaquecetuba se uniram para escrever um livro sobre o ensino, a história, a desigualdade e a política da cidade.
A obra “Itaquaquecetuba – Educação, Território e Cidadania” será lançada no dia 17 de fevereiro, às 19 horas, no campus Itaquaquecetuba do Instituto Federal de São Paulo (IFSP).
Os autores do livro são:
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- Adervaldo José dos Santos, que é advogado, pós-graduado em Direito Social Previdenciário e coordenador de um curso pré-vestibular de Itaquaquecetuba;
- Alberto Pereira dos Santos, que é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pós-doutor em Geografia, Direitos Humanos e Relações Internacionais, doutor e mestre em Geografia Humana, licenciado em Geografia.
- Bruno Oliveira, que é pós-graduado em História da América Latina, graduado em História e Pedagogia, professor de História na rede estadual de ensino de Itaquaquecetuba e professor de educação infantil em Osasco;
- Dulce Nascimento, que é especialista em Gestão Escolar, licenciada em Geografia e professora de Geografia da rede pública de ensino de Itaquaquecetuba.
- Marcelo Pereira Leite, que é pós-graduado em Filosofia, licenciado em Filosofia, História e Pedagogia e diretor de escola junto à Secretaria de Educação de São Paulo;
- Paloma Salvat, que é licenciada em Geografia e professora de Geografia da rede estadual de ensino em Itaquaquecetuba;
- Valdir Lima, que é especialista em ensino de Filosofia, especialista em Direito para Carreiras Públicas bacharel em Direito, graduado em Filosofia e Letras, licenciado em Pedagogia, professor e vice-diretor em escolas da rede estadual;
- Valéria dos Anjos Ferreira, que é pós-graduada em História, Ensino e Sociedade, graduada em Ciências Sociais e Pedagogia, licenciada em Geografia, coordenadora de área de ciências humas na rede pública de São Paulo.
Em entrevista ao portal HojeDiario.com, um dos autores, Valdir Aparecido de Lima, afirma que a ideia da criação do livro veio por meio de um dos autores, Alberto Pereira dos Santos, em julho de 2021.
“Nós [autores] moramos todos na mesma cidade e, como atuamos na área da educação, já nos conhecíamos e éramos colegas de profissão”, diz.
Como a ideia de fazer um livro surgiu na época em que os índices da pandemia do coronavírus (Covid-19) estavam altos, o professor explica que os encontros para a lapidação, criação e construção da obra eram feitos de forma remota.
“Os temas abordados no livro, assim como o tema, surgiram em uma dessas reuniões. Pensamos em fazer sobre Itaquaquecetuba porque é a cidade em que todos moramos. ‘Território’ apareceu porque temos alguns autores da área de geografia, que gostariam de explorar a questão territorial da cidade. Já ‘cidadania’ nós escolhemos porque queremos fazer uma obra voltada aos cidadãos e, claro, ‘educação’, que é o que nos une”, conta.
Segundo o professor, a construção do livro durou pouco mais de um ano e o principal desafio foi a necessidade de realizar todos os processos de forma on-line. Os autores mantinham contato por um grupo de WhatsApp e, por lá, mandavam suas contribuições e marcavam as reuniões de chamada de vídeo.
Lima explica que o livro é dividido em seis capítulos.
“O primeiro fala sobre as escolas municipais da cidade, ensino fundamental, desempenho e dados. Já o segundo fala especificamente sobre os indígenas e imigrantes de Itaquaquecetuba, como uma introdução histórica e geográfica da cidade. O terceiro capítulo tem como objetivo mostrar que as disciplinas e saberes podem ser construídos de forma interdisciplinar, abordando as questões políticas e sociais. O quarto fala sobre desafios educacionais, desigualdade digital e – claro – o aprendizado remoto durante a pandemia. O quinto trata sobre a educação não regular – como cursinhos pré-vestibulares – e, por fim, o capítulo seis que fala de forma aprofundada sobre direitos humanos e a população da cidade”, diz.
Segundo o professor, todo o conteúdo do livro foi detalhadamente pensado e estudado para que fosse útil à toda a população. Para ele, a obra é o resultado de uma construção coletiva, onde com um grupo de moradores e profissionais da educação viam a necessidade de apresentar algo substancial para os cidadãos.
“Nós esperamos que a nossa obra enriqueça a nossa população e que, através dela, possam vir novos autores e pensadores e, além disso, esperamos que os jovens se identifiquem e se apropriem dessa obra”, conclui.
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