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“Uma fábula exemplar”, por Luci Bonini

Em um belo dia no final do outono, uma família de formigas estava se movimentando sob o sol quente, secando os grãos que haviam armazenado durante o verão, quando uma cigarra faminta, com o violino debaixo do braço, apareceu e humildemente implorou por uma comida.

“O que?!” gritaram as formigas surpresas, “você não guardou nada para o inverno? O que diabos você estava fazendo no verão passado?”

“Não tive tempo de estocar comida”, choramingou a cigarra; “Eu estava tão ocupado fazendo música que, antes que eu percebesse, o verão havia acabado.”

As formigas encolheram os ombros em desgosto.

“Fazendo música, você estava?” eles choraram. “Muito bem, agora dance!” E eles viraram as costas para ela e continuaram com seu trabalho.

Moral da história: Há um tempo para trabalhar e um tempo para brincar

Aqui temos uma das mais conhecidas fábulas dos livros infantis. Este texto já foi parodiado de várias formas, já criou estresse em muita gente, mas também já serviu de exemplo também para outros.

A fábula é um texto narrativo com a intenção de ensinar valores éticos e morais.

Há algum tempo elas foram banidas de muitos livros escolares porque as pessoas só sabiam fazer uma interpretação literal daquilo que estava escrito.

Elas vêm de culturas antigas, entre o povo grego, onde elas provavelmente nasceram, cuja cultura muito se distanciava da nossa, e foram criadas para se refletir sobre o comportamento humano. Cada época tem seus valores.

Mas retomemos essa fábula e pensemos nela nos dias atuais:

Vamos entender o profissional das artes. Atualmente, entendemos as pessoas ligadas à cultura, mais especificamente, à música, como um trabalhador. Há muito trabalho entre esses profissionais nas suas produções artísticas de modo geral. A música emprega muita gente, traz progresso e nos faz bem.

Se por um lado, muita gente fica famoso e rico, há ainda os iniciantes, aqueles que precisam da ajuda de leis de incentivo fiscal para que possam, pelo menos, viver dignamente de seu trabalho.

Assim se deu com a Lei Paulo Gustavo – Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022 que foi pensada com o objetivo de apoiar fazedores de cultura diante dos desafios da pandemia de Covid-19. Ela previu o repasse de R$ 3,86 bilhões do superávit do Fundo Nacional de Cultura (FNC) a estados, a municípios e ao Distrito Federal para ações emergenciais voltadas ao setor cultural, por meio de editais, chamamentos públicos, prêmios ou outras formas de seleção pública.

Assim os municípios podem auxiliar os pequenos “fazedores de cultura” a manter seu trabalho e não passarem vergonha diante das formigas!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)