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“Aos que despertam”, por Luci Bonini

Tenho observado um grande movimento nas redes sociais de pessoas e grupos que falam sobre despertar.

Despertar no amplo sentido de cortar os vínculos com aquilo que nos é imposto pela “matrix”, pelo sistema dominante.

Há vários sistemas dominantes: a política, a religião, as ideologias de cor, raça, gênero, questões culturais e assim por diante.

Nós nos encaixamos nos sistemas de modo a sermos aceitos por esta ou aquela comunidade, pois queremos pertencer a um ou vários grupos. Por exemplo: os que gostam de ir para academia, os que gostam de games, de séries, de filmes de suspense ou ficção e por aí vai. Há ainda os que gostam de animais, os que os protegem, há aqueles ainda que adoram viajar… Muitas pessoas gostam de pertencer a um grupo.

Muitas pessoas fazem esforços para serem aceitos em determinados grupos. Já vi pessoas que mudam formas de falar, de se vestir, de apreciar esse ou aquela forma de entretenimento para simplesmente ser aceito por um grupo.

Mas há também outras pessoas: as que não estão focadas nisso, as pessoas que querem ser elas mesmas. Elas vivem dentro de um sistema porque estudam, trabalham, praticam suas religiões, mas vivem suas próprias vidas e mais que isso, questionam se é realmente necessário viver ligados às práticas desse ou outro grupo, até porque, muitas vezes o comportamento de um grupo pode chegar a alguns limites preocupantes, coloco aqui como exemplo os torcedores de futebol. Já vimos pelo mundo que torcedores insatisfeitos são capazes de chegar aos limites máximos da violência.

Por analogia ao filme Matrix, muitas pessoas usam a metáfora da pílula vermelha como exemplo de pessoas que optaram pela verdade, pela fuga das narrativas criadas por diversos grupos para arrebanhar os incautos, os que querem fama e fortuna e aqueles que vão servir de “escravos” dos grupos “dominantes” dos sistemas.

Sistemas que necessitam de pessoas que não refletem, não analisam criticamente o mundo em que vivem, pois estão imersos em devaneios ideológicos que prendem, mutilam e, consequentemente, retarda o despertar.

Para aqueles que decidiram tomar a pílula vermelha, parabéns!

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)