É o lixo na rua que pode ser juntado por você e os vizinhos para que quando caia muita chuva não haja entupimento das bocas de lobo e consequentemente provoque enchentes.
Tenho visto nas redes sociais vizinhanças que cuidam de animais abandonados em conjunto. Pessoas que dão lar temporário até haja adoção definitiva.
Tenho visto pessoas decidirem-se por não comer mais carne, ou fazer a segunda-feira sem carne.
Há algum tempo soube de grupos de pessoas no Litoral Norte de São Paulo que limpam as praias das sujeiras advindas de turistas que não estão preocupados com o lixo que vai para o mar. Para se ter uma ideia, segunda revista da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo – FAPESP: “… estima-se que há acumulado entre 86 e 150 milhões de toneladas (t)..” de lixo advindo de plástico nos oceanos que levarão milhares de anos para desaparecerem…
Esse é apenas um exemplo, e para que isso comece a se reduzir, é preciso pensar no nosso planeta, na sua saúde e nas consequências diretas que o bem-estar do planeta tem a ver com a nossa saúde e bem-estar.
É assim que mudamos o mundo: cada ato que fazemos em benefício de um grupo, ainda que seja um grupo pequeno, ele se transforma e ilumina o caminho dos envolvidos.
Ajude de diferentes formas: há exemplos de pessoas que cuidam de crianças enquanto suas mães trabalham, as creches humanitárias. Há ainda pessoas que fazem a mesma coisa com idosos de uma comunidade. Há as hortas comunitárias, um projeto que dá tão certo em vários lugares da Grande São Paulo.
É olhando ao nosso redor, nos sensibilizando com o que precisa ser mudado, que podemos mudar o mundo.
Existe uma estatística que diz o seguinte: cada um de nós conhece em média 10.000 pessoas durante a nossa vida, se mais ou menos 30 pessoas, ajudarem a transformar a vida de 10 pessoas, serão 300 pessoas com melhor qualidade de vida, se essas 300 pessoas ajudarem mais 10, já serão 3.000.
Se isso se repetir, ao longo de 5 gerações –125 anos, a ajuda se estenderá para 30 milhões de pessoas. Isso é três vezes a população de Portugal, ou ¾ da população do Estado de São Paulo e seis vezes a população da Região Leste Metropolitana de São Paulo, na qual passamos grande parte de nossas vidas.
Se despertarmos para este caminho de mudança para melhor, imaginem quantas coisas terão mudado quando formos deixar o mundo de herança para nossos netos e bisnetos e descendentes de muitas outras pessoas que ajudamos.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)
