A estimativa é que haja interrupção nas operações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô. Paralelamente, o sindicato dos funcionários da CPTM também planejam uma paralisação em todas as linhas sob gestão pública.
No entanto, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás de Metrô e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens, todas gerenciadas por empresas concessionárias do grupo CCR, deverão continuar suas operações. Mesmo assim, está sendo feita uma convocação para 170 trabalhadores da CPTM, responsáveis pelas bilheterias dessas linhas, a se juntarem à greve.
Na noite da próxima segunda-feira (02), uma assembleia conjunta das três categorias será realizada. Esta votação, conforme os sindicatos, será meramente simbólica, pois acredita-se que o apoio à greve já é amplamente reconhecido. No que diz respeito à Sabesp, foi confirmado que não ocorrerá interrupção no fornecimento de água, e situações emergenciais, como hospitais, serão prontamente atendidas.
Os sindicatos argumentam que a concessão de linhas de transporte e da gestão da rede de água e esgoto para entidades privadas prejudicará a qualidade do serviço. Eles mencionam um aumento significativo de falhas nas linhas privatizadas 8-diamante e 9-esmeralda e a subsequente investigação da ViaMobilidade pelo Ministério Público estadual.
Apesar da eleição de Tarcísio no ano anterior, os sindicatos afirmam que isso não indica um aval para as privatizações e defendem que a população deveria opinar diretamente sobre tais propostas. Eles ressaltam a falta de resposta do governo às tentativas de diálogo.
O governo estadual está avaliando a possibilidade de privatizar todas as linhas restantes da CPTM e tem planos semelhantes para as linhas do Metrô sob administração pública. Além disso, está sendo preparado um projeto de lei para possibilitar a transferência da Sabesp para o setor privado.
