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“Micro e pequenas empresas: presente e futuro da economia nacional”, por Robinson Guedes

Amigos leitores, no artigo de hoje, vamos falar um pouco sobre a importância das micro e pequenas empresas (MPE) no contexto econômico do Brasil. Com o advento do mecanismo do microempreendedor individual (MEI), cujas vantagens potencializam a busca por este mercado, temos um nicho que se tornou o carro-chefe da geração de emprego no País, e é sobre isso que vamos discutir nesta semana.

Um estudo feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revela que, neste ano, a cada dez vagas de trabalho com carteira assinada, sete foram criadas por micro e pequenos negócios. O estudo foi feito com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O levantamento postula que o Brasil criou 865.360 empregos formais no primeiro semestre de 2023 e, desses, 594.213 foram por meio de micro e pequenas empresas, sendo 69% do montante total.

Muito disso se deve a uma característica particular das MPEs que é a busca intensiva por mão-de-obra. Em virtude do escopo natural das pequenas empresas, que contam com menos funcionários e, em muitos casos, registram uma relação mais próxima entre empregador e empregado, há uma predileção em evitar demissões e manter o quadro de funcionários estável. Outro ponto que joga a favor desta informação é que a perspectiva de crescimento e desenvolvimento da produção ou atendimento de demandas também impulsionam a busca por mais contratações, em especial nos projetos iniciantes.

Outro ponto que exibe de forma clara a força das micro e pequenas empresas é o impacto destas no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O levantamento ressalta que as MPEs respondem por quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com projeções de aumento deste percentual para 40% até 2030.

De forma complementar, segundo a pesquisa, as empresas que se enquadram nesta categoria específica ainda registram empregos de forma maciça no ramo de serviços (339.127 vagas), construção (123.937), indústria de transformação (64.754) e comércio (34.127), revelando mais uma vez o potencial de contribuição do nicho para a economia brasileira em setores essenciais, indo além dos números frios.

As micro e pequenas empresas confirmam-se cada vez mais como o grande impulsionador da nossa economia. Seguir olhando com carinho para este setor é uma missão importante para continuar evoluindo e, quem sabe, voltarmos a figurar entre as principais economias do mundo no futuro.

(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)