Meus amigos, na última segunda-feira (20/11) nós vivemos mais um Dia da Consciência Negra, uma data dedicada ao povo que, fundamentalmente, é uma das bases da cultura brasileira. Este dia deve inspirar uma valorosa reflexão a todos nós: o que devemos fazer para ter uma sociedade mais unida? Pois bem, em Suzano, nós lutamos por isso com a ferramenta do diálogo e da pluralidade.
A exemplo, é de notório saber que o nosso município tem uma tradição quase umbilical com a Imigração Japonesa do início do século XX, mas carregamos conosco a energia e a ancestralidade de muitos outros lugares, incluindo o continente africano, o oriente médio e as várias nações da Ásia oriental.
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Eu costumo dizer que temos ainda um Brasil de diversidade na nossa querida Suzano. Lembre-se dos nordestinos, povo trabalhador que fincou suas raízes na nossa terra tornando-a ainda mais colorida, ou ainda com os migrantes do Sul, que também fazem daqui um festival de variedade. E claro, como não citar os indígenas, os primeiros donos desta terra que, mais do que nunca, merecem apoio e respaldo para que suas tradições e modos únicos não sejam subjugados e esquecidos. Todos são parte da nossa história, seja na cidade ou no próprio sangue.
No contexto da cultura afro-brasileira, nossa colaboração para trazer o tema à ampla vista também é enorme. A exemplo, além do Pavilhão Zumbi dos Palmares no Parque Municipal Max Feffer, espaço artístico que recebe diversas apresentações do programa cultural “Agita Palmares” e que homenageia um dos símbolos magnos da luta contra o racismo e pela igualdade no País, temos parcerias com entidades e grupos tais quais o Conselho Municipal de Promoção à Igualdade Racial (Compir), hoje presidido pela querida Inês de Silveira, fazendo com que o nosso trabalho de garantir plenos direitos a todos os munícipes seja feito de forma eficaz de norte a sul.
Vale relembrar ainda a recente visita do rei do povo do maior grupo étnico de Angola, Tchongolola Tchongonga Ekuikui VI, líder dos ovimbundu, que esteve em missão em Suzano para estreitar os laços do país africano com o Brasil.
A pluralidade e a união entre povos formam a nossa cultura e sociedade como um todo e justamente é por isso que devemos zelar pela manutenção desta maravilhosa variedade que nos torna especiais. Gigante pela própria diferença, o Brasil é a pátria de todos, assim como a nossa Suzano que, em seu próprio hino, exalta os imigrantes que construíram a potência ditosa do Alto Tietê que, orgulhosa, cresce com os mais de 330 mil filhos que tem.
E assim seguirá com os tantos mais que terá, pois estes, de onde quer que venham, serão sempre muito bem-vindos na cidade de todos.
(Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do HojeDiario.com)