Na manhã desta terça-feira (16), o Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e com o apoio da Polícia Militar, deflagrou a Operação Muditia. O objetivo da operação é desarticular um grupo criminoso supostamente ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC), envolvido em fraudes de licitações públicas em diversas cidades do estado.
A ação resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em 42 endereços, além de 15 mandados de prisão temporária, todos autorizados pela 5ª Vara Criminal de Guarulhos. Entre os alvos estão vereadores e servidores públicos de cidades da região do Alto Tietê, incluindo Ferraz de Vasconcelos, Arujá, Santa Isabel, Poá e outras cidades.
Segundo as investigações, várias empresas conspiravam regularmente para eliminar a concorrência em processos de contratação de mão de obra terceirizada, afetando principalmente prefeituras e Câmaras Municipais. Há evidências de que as licitações eram manipuladas por meio de simulação de competição entre empresas parceiras ou pertencentes ao mesmo grupo econômico.
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Além disso, a investigação aponta para a corrupção sistemática de diversos agentes e políticos, incluindo secretários, procuradores, presidentes de Câmaras de Vereadores, pregoeiros, entre outros. Os crimes investigados incluem fraudes documentais e lavagem de dinheiro. As empresas envolvidas têm contratos públicos que ultrapassam R$ 200 milhões nos últimos anos, com indicações de que parte desses contratos servia aos interesses do PCC, influenciando a seleção dos vencedores de licitações e a divisão dos lucros ilícitos.
A operação mobiliza 27 promotores, 22 servidores e 200 policiais militares.