Nesta quinta-feira (26), é celebrado o Dia Nacional do Surdo, uma data que destaca a importância da conscientização sobre a comunidade surda e seus direitos. Essa ocasião é uma oportunidade para refletir sobre os desafios enfrentados por pessoas com deficiência auditiva e promover a inclusão e o respeito à Língua de Sinais, que, embora pouco utilizada, é fundamental para a comunicação efetiva.
Apesar dos esforços de alguns locais da região, ainda é clara a falta de receptividade a esta comunidade e a falta de políticas públicas nas dez cidades do Alto Tietê.
A escolha da data se deve ao fato de que foi no dia 26 de setembro que foi fundada a primeira escola de surdos do Brasil: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), que continua suas atividades até hoje. O Dia Nacional do Surdo foi oficializado em 2008, por meio do decreto de lei número 11.796.
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Infelizmente, a maior parte da sociedade ainda ignora a existência e as necessidades dessa população, resultando na escassez de políticas públicas inclusivas. Na região do Alto Tietê, poucos espaços promovem a comunicação entre surdos e ouvintes, criando barreiras que dificultam a convivência e a inclusão social.
No entanto, um exemplo positivo de engajamento é o SESC de Mogi das Cruzes, localizado na rua Rogério Tacola, número 118, no bairro do Socorro. A unidade realiza semanalmente shows culturais e sempre conta com intérpretes durante as apresentações musicais e teatrais. A participação de artistas como Negra Li, Zeca Baleiro e Luiza Possi, além de peças infantis, tem atraído a atenção não apenas da comunidade surda, mas também dos ouvintes, que passam a se interessar pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Além deste, em Suzano há a Central de Interpretação de Libras (CIL), que faz parte do Serviço de Ação Social e Projetos Especiais (SASPE), ação que tem como objetivo facilitar o acolhimento de deficientes auditivos na cidade.