Há situações perturbadoras e complexas que nos inquietam no decurso da nossa existência. Enfermidade, violência, guerra, injustiça, fome etc. Tudo que não conseguimos controlar nos apavora e nos angustia. E, nesse sentido, os medos nascem dos fatos, das experiências vividas e da imaginação e dos pensamentos obscuros e ruidosos que gritam silenciosamente, em nossa mente.
A sintonia corajosa com o bem e com o amor, com a justiça e a verdade e sobretudo com Deus e com o próximo, é capaz de nos tirar do estado de letargia existencial e espiritual. A não reação diante dos acontecimentos ou a reação desproporcional diante destes, espelha a precariedade da condição interior do coração humano, da vida humana. Quanto menos buscarmos o que é importante, valoroso e vital, mais frágeis e expostos, mais perdidos e desestimulados estaremos.
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Rezamos não para agradar a Deus, pois o Altíssimo não precisa do nosso agrado, amamos não por pieguice, por dó, mas para termos equilíbrio racional, humano e espiritual. Logo, a oração nos eleva e o amor nos revela, a oração nos completa e amor nos une. Assim, como tijolos que se entrelaçam e se conectam a massa para se ajustarem e para se aderirem. Podemos dizer, que a verdadeira e boa construção começa dentro de nós, com as nossas escolhas e inclinações.
O medo excessivo, tem a ver com alicerces rachados, não cuidados. Por isso que todas as vezes que preferimos o ódio em detrimento do amor, o egoísmo em detrimento da fraternidade, estamos nos expondo a nossa própria fragilidade. Saber que se tem fraquezas não é o suficiente, é preciso pacientemente, cuidar-se. Tudo que fazemos de bom e de bem, ancorado na verdade e na justiça, nos fortalece e nos restaura. Não existe medo excessivo, vindo do nada, ele foi consciente e/ou consciente alimentado dia a dia por nós. Por isso, fazer o bem faz bem… Deus nos abençoe!