Empreender é, para muitos brasileiros, a principal saída diante das dificuldades. Mas também é um chamado. Você que vende pipoca, conserta celular, faz bolos, corta cabelo ou revende roupas pela internet… já deu o primeiro passo. Você já está empreendendo.
Mas surge então uma dúvida comum: “Preciso ser MEI?”
E depois: “E quando eu crescer, como saio do MEI sem cair em armadilhas?”
Esse artigo é uma conversa direta com você — que ainda não formalizou seu negócio, que já é MEI e quer se organizar melhor, e também com você que está vendo o negócio crescer e precisa se preparar para dar o próximo passo com segurança.
1. Começar do jeito certo: por que ser MEI?
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O Microempreendedor Individual (MEI) foi criado para facilitar a formalização de pequenos negócios. Ele é ideal para quem está começando, fatura até R$ 81 mil por ano (em média R$ 6.750 por mês) e atua de forma individual.
Ser MEI garante benefícios importantes:
- CNPJ próprio
- Acesso a emissão de nota fiscal
- Direito à previdência social (INSS): aposentadoria, auxílio-doença, licença-maternidade
- Possibilidade de abrir conta PJ, pegar empréstimos e vender para empresas
- Tributação simples e fixa — um boleto mensal (DAS) de valor baixo, entre R$ 67 e R$ 72, dependendo da atividade.
Além disso, você pode ter um funcionário registrado com carteira assinada.
Formalizar é deixar de ser invisível para o mercado e passar a jogar o jogo de verdade.
2. Já sou MEI. E agora? Como aproveitar ao máximo essa etapa
Se você já é MEI, parabéns. Você já começou melhor que muita gente. Mas agora vem o segundo desafio: gestão e organização.
Fique atento a três pontos:
- Controle de Faturamento
Mesmo com o limite de R$ 81 mil por ano, é fácil ultrapassar sem perceber. Se você vende R$ 300 por dia, por 26 dias no mês, já está acima do teto!
Por isso, tenha planilhas simples ou apps de controle financeiro. Não misture contas pessoais e do negócio. - Nota Fiscal
Emitir nota é seu direito e, muitas vezes, uma exigência de clientes maiores. Além disso, é uma forma de mostrar profissionalismo. Não “esconda” suas vendas por medo de imposto — isso pode custar caro depois. - Funcionário Legalizado
Você pode contratar um único funcionário com CLT como MEI. Passou disso, precisa mudar de regime. Evite contratações informais, que geram riscos trabalhistas e tributários.
3. O MEI está pequeno demais para você? Hora de crescer!
Muitos empreendedores veem o crescimento com medo. A principal frase que ouvimos é:
“Mas se eu sair do MEI vou pagar muito mais imposto!”
Isso pode ser verdade se você não se planejar. Mas com uma contabilidade especializada ao seu lado, esse passo pode ser o início de uma nova fase: mais oportunidades, mais clientes e mais profissionalismo.
Quando é hora de sair do MEI?
- Quando o faturamento ultrapassa os R$ 81 mil por ano
- Quando precisa contratar mais de um funcionário
- Quando quer ter sócios
- Quando quer abrir filiais ou atuar em mais estados
- Quando deseja participar de licitações, vender para empresas maiores ou acessar linhas de crédito mais robustas
Quais as opções?
Ao sair do MEI, você pode se tornar uma:
- Microempresa (ME) — limite de faturamento de até R$ 360 mil/ano
- Empresa de Pequeno Porte (EPP) — para quem ultrapassa esse teto e fatura até R$ 4,8 milhões/ano
Em ambas, você pode se manter no Simples Nacional, um regime tributário simplificado, com alíquotas que variam conforme sua área de atuação e faturamento.
O que muda:
- Você passa a ter mais obrigações fiscais e contábeis
- Será necessário ter um contador para garantir que tudo esteja correto e evitar multas
- Poderá ter mais funcionários, sócios e flexibilidade de atuação
Mas o ponto mais importante: você passa a ser visto como empresário de verdade pelo mercado.
4. Crescer sem medo: contabilidade como aliada
Aqui entra um ponto essencial que poucos comentam: crescer sem suporte é receita para o fracasso.
Na Contabyte, acompanhamos centenas de empresários que começaram pequenos. E vimos que os que mais prosperaram foram justamente aqueles que buscaram ajuda contábil cedo.
Não estamos falando apenas de “fazer imposto”.
Estamos falando de orientação estratégica para crescer com segurança.
Queremos que você tenha clareza de:
- Qual o melhor momento para sair do MEI
- Qual a tributação ideal para seu negócio
- Como contratar corretamente
- Como planejar seus próximos passos sem sustos com o fisco
5. Casos da vida real (opcional)
“Comecei vendendo na rua e hoje tenho loja, 5 funcionários e estou abrindo a segunda unidade. A Contabyte me mostrou o caminho certo, do jeito que eu entendo.”
— Empreendedor da Zona Leste de SP, ex-MEI
“Eu era MEI, ultrapassei o limite e não sabia. A Contabyte me ajudou a regularizar tudo e hoje consigo vender para grandes empresas.”
— Cliente do Alto Tietê, do ramo de alimentos.
6. Conclusão: O futuro é de quem se prepara
Ser MEI é um ótimo começo. Mas o crescimento exige preparação.
Se você ainda não formalizou, formalize. Se já é MEI, se organize. E se está crescendo, planeje com responsabilidade.
A diferença entre um negócio que quebra e outro que prospera, muitas vezes, está na informação certa no momento certo.
Conte comigo para ser sua parceira nessa caminhada.
Aqui você não é só um número. Você tem acompanhamento, exclusividade e curadoria.